Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Niederauer, Mariana Riera |
Orientador(a): |
Corona, Marilice Villeroy |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/237474
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Resumo: |
O objeto de estudo tem como elemento central minha própria produção em pintura que resulta em desdobramentos reflexivos e teóricos, pertinentes ao campo das artes visuais. Trata-se da produção de pinturas em tela e de trabalhos produzidos em papel com materiais alternativos à tinta, como o pastel seco, por exemplo. Estes, em papel, são tratados como pinturas por serem majoritariamente construídos por manchas. A produção perpassa também pela ação de fotografar pessoas e elementos de minha vida privada e ancora-se na relação com as fotografias afetivas (das antigas caixas de recordações). A análise desses trabalhos é feita a partir do conceito operatório intitulado “olhar de sobrevoo”. Este conceito parte do entendimento relativo às operações que atravessam cada etapa da produção e que revelam uma questão relevante a ser considerada: meu próprio olhar. Este, tomado como assunto e pretexto para a prática artística e que se evidencia nas escolhas de enquadramento. Trata-se de um olhar tensionado justamente no intervalo entre dois tipos de movimentos, um que se aproxima e outro que se afasta. Ele age nas ações que abrangem as estratégias práticas e conceituais. Estratégias que almejam a aproximação do olhar, mas que sempre garantem a permanência de uma certa distância – a distância de um sobrevoo capaz de permitir o melhor ângulo e melhor ponto de vista do elemento observado. Utiliza-se autores como Bart Verschaffel, José Gil e Pierre Francastel para abordar questões relativas ao gênero do retrato, valendo-se do entendimento de que a representação do rosto opera como um potencializador da percepção da linguagem pictórica. Lança-se mão também de autores como Jacques Aumont e Guilles Deleuze e da artista Agnès Varda para analisar as ações de enquadramento em primeiro plano, o ponto de vista em plongée e suas significações. Para tratar das questões que envolvem as fotografias afetivas utiliza-se um texto de Michael Poivert que analisa os usos de tais documentos pelos pintores Nabis, como Maurice Denis e Pierre Bonnard. Aborda-se também assuntos referentes às significações dos elementos têxteis que surgem nas pinturas mais recentes e como esses elementos se relacionam com o conceito operatório que norteia o estudo. |