A participação infantil nos processos de gestão na escola da primeira infância

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Isaia, Clarice Veríssimo
Orientador(a): Barbosa, Maria Carmen Silveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/12855
Resumo: Essa dissertação aborda a participação infantil nos processos de gestão na escola da primeira infância, propondo como objetivo de pesquisa analisar situações de participação das crianças na gestão escolar e possibilidades de efetivar novos caminhos de gestão com elas. O estudo é realizado em uma escola pública municipal, situada na periferia da cidade de Porto Alegre/RS que atende crianças menores de sete anos, sendo este o campo de pesquisa. Compreende o panorama da política social na busca das bases de investimentos nas gestões administrativas anteriores deste município, pelo campo da Educação Infantil, sob o eixo de uma Administração Popular com projeto educacional da Escola Cidadã o que reflete nos programas e projetos educacionais de atendimento à infância atual. Nesse contexto de investigação, emprega a metodologia de pesquisa-ação com o intento de atuar efetivamente no campo de pesquisa, envolvendo adultos e crianças. Procura coletivamente levantar e efetivar novas trajetórias de ação quanto à gestão na escola com as crianças das turmas dos Berçários, Maternais e Jardins. Os instrumentos que foram utilizados, desde momentos formais de conversações individuais e/ou em grupos como em vários momentos informais no cotidiano da escola, são variados. O inusitado e o imprevisto se desenvolvem também no pesquisador, pois as situações brotam sem estar no “script da história”. As observações, conversações e as práticas sociais explicitam que esse espaço público é direito das crianças e pensado para elas. Vivenciando a concepção de infância como sujeito de participação nas práticas sociais e pedagógicas, este trabalho vislumbra uma possível descentralização de poder dos adultos que trabalham na escola de educação infantil.