Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Dreyer, Jéssica |
Orientador(a): |
Dornelles, Leni Vieira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/111910
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Resumo: |
A pesquisa apresentada nesta Dissertação de Mestrado propôs-se a investigar como se compreendem, em relação a sua participação no grupo de altas habilidades no contraturno escolar, as crianças do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental, ditas como crianças com altas habilidades/superdotação, que recebem o atendimento educacional especializado (criado pelos decretos federais 6571/08 e 7611/11) em uma escola pública do município de Campo Bom. Atravessada pelo viés pós-crítico, a investigação constitui-se como uma pesquisa-intervenção que toma por base uma postura atenta às manifestações das crianças, e não em um conjunto de perguntas pré-determinadas a responder, articulando neste sentido tais estudos e sua problemática da verdade com o campo dos Estudos da Criança, considerando-as como atores sociais competentes. Através dos encontros com o grupo pesquisado foi possível colocar em suspenso o entendimento dos adultos em relação aos alunos participantes do grupo de Altas Habilidades e perceber o que as crianças tratam e mostram ser importante, quanto ao que faziam no grupo, constituindo-se como participantes do mesmo. Foi possível identificar três visibilidades recorrentes durante este processo: os afetos das crianças em relação a sua participação no grupo, demonstrando alegria em estar ali e construindo vínculos com os demais participantes; a presença da tecnologia no dia a dia e na forma de se relacionar com as atividades do grupo; e o sentimento de autonomia experimentado pelas crianças na realização das atividades desenvolvidas na sala de recursos multifuncional. Por fim, baseada no conceito de Infâncias, de Dornelles (2011), proponho a compreensão de uma Infância Superdotada, não como segmento da categoria geracional Infância, mas como uma das múltiplas possibilidades de subjetivação infantil, ao lado de tantas outras possíveis, e das visibilidades ou modos de se fazer pesquisa com as crianças Altas Habilidades como recortes do momento vivido. |