Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Detoni, Priscila Pavan |
Orientador(a): |
Nardi, Henrique Caetano |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/24666
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Resumo: |
Esta pesquisa propõe descrever e problematizar o contexto da construção das performances masculinas de trabalhadores que ficaram alojados em um canteiro de obras para a construção de uma usina hidrelétrica no oeste catarinense, no Sul do Brasil. Teoricamente, este estudo está situado no campo de conhecimento da Psicologia Social e Institucional na sua vertente pós-estruturalista, a qual entende os sujeitos como produtos de determinadas construções sociais. O estudo é baseado centralmente em Michel Foucault e Judith Butler. A metodologia foi guiada pela abordagem etnográfica e análise das formações discursivas. O corpus foi constituído basicamente por observações de campo e entrevistas. A pesquisa buscou descrever como são (re – des) construídas estas subjetividades masculinas, desde o processo de mobilização para a vinda e instalação destes trabalhadores, a composição da cidade temporária instalada no canteiro de obras até o processo de desmobilização. Este processo fala da itinerância destes homens interpelados como barrageiros. As análises compuseram-se por elementos que tomam eixos os elementos fundamentais da edificação destas masculinidades – a atividade sexual; a relação com a prostituição; o trabalho pesado e arriscado ligado à construção civil; a convivência nos alojamentos; a relação com as famílias; a corporalidade, e as relações de amizade/solidariedade que se constroem no processo de seguir barragens. A partir deste estudo, vislumbraram-se diferentes modos de ser homem, apesar de existirem modelos hegemônicos de masculinidades conectados à matriz heteronormativa, os quais entram em tensão e se reformulam de acordo com os marcadores sociais em questão (origem, escolaridade, idade), a época, o local e as relações que se estabelecem dentro da continuidade e da estabilidade que se constrói na itinerância dos/as seguidores/as de barragens. |