Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Bastos, Diego Fernandes de |
Orientador(a): |
Bayer, Cimelio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/106448
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Resumo: |
O setor agropecuário exerce grande participação no aumento das concentrações de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera. A adoção de sistemas de produção como integração lavoura-pecuária (ILP) pode representar uma importante estratégia mitigadora das emissões desses gases do solo, desde que manejada de forma adequada. Foram realizados dois estudos com o objetivo de avaliar a emissão de GEE de um solo sob sistema ILP e assim contribuir para análise do potencial mitigador de GEE desse sistema. Ambos estudos foram realizados em um Argissolo sob ILP no Sul do Brasil. No estudo I, avaliou-se o efeito de dois métodos de pastoreio (contínuo e rotacionado) e de duas intensidades de pastejo (baixa e moderada) sobre as emissões de óxido nitroso (N2O) e metano (CH4) em um solo sob sistema de integração de ovinos em pastagem de azevém e soja no verão no período de um ano agrícola (2012/2013). No estudo II foi avaliado o efeito da aplicação de doses crescentes de urina de ovinos em pastagem de azevém submetidos à diferentes regimes hídricos (excesso de chuva e chuva normal do período) nas emissões de N2O bem como no fator de emissão (FE) de N2O da urina. No estudo II os teores de carbono orgânico dissolvido (COD), nitrogênio mineral (NH4+ e NO3-) e a porosidade do solo preenchida por água (PPA) foram monitorados durante o período de avaliação. As amostras de gás foram coletadas através do método de câmaras estáticas e analisadas por cromatografia gasosa em ambos estudos. Quanto ao estudo I, o solo sob ILP apresentou menores fluxos de emissão na fase da cultura de verão do que na fase de pastagem do sistema. A menor emissão média acumulada de N-N2O foi observada no tratamento pastejo continuo com intensidade moderada (717,68 g N-N2O ha-1) e a maior, observada no tratamento pastejo rotacionado com intensidade baixa (1020,14 g N-N2O ha-1). No estudo II, a emissão de N2O foi positivamente correlacionada com a (PPA) e teores de COD e amônio (NH4+). O fator médio de emissão de N2O para urina foi de 0,11 ± 0,04 % do N aplicado. O valor para o FE de N2O da urina de ovino encontrado no estudo II é bem inferior ao proposto pelo IPCC (1%). |