Waly Salomão : do fóssil ao míssil : poesia, psicanálise e utopia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Regina, Joana Horst
Orientador(a): Sousa, Edson Luiz Andre de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/32010
Resumo: Neste estudo, lançamo-nos num percurso pela obra de Waly Salomão e, imersos nos efeitos produzidos por ela, buscamos destacar a potência de seu fazer poético. Refletimos sobre a função utópica da poesia, visto que o ato poético pode, ao instaurar a criação, romper com uma ordem estabelecida, desestabilizando formas e sentidos homogeneizados. O poeta, ao produzir irrupções desorganizadoras, opera uma renovação da linguagem. Também o ato analítico, ao realizar cortes na cadeia discursiva do sujeito, propicia o deslocamento necessário para suscitar algo novo, um novo desejo, como nos aponta Lacan, ao desdobrar a formulação do ato analítico. Propomos, então, um enlace entre poesia, utopia e psicanálise. Indagamo-nos sobre como recuperar a potência do lamaçal cotidiano, ou dito de outra forma, como recuperar o míssil em cada fóssil. Como o ato poético, o ato utópico e o ato analítico, abrindo brechas nas estruturas compactadas, permitem desviar o curso, alterar o rumo e reinventar a vida?