Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Talita Cabelera da |
Orientador(a): |
Athayde, Gustavo Barbosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/205316
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Resumo: |
Perímetros de proteção de poços (PPPs) são zonas circulares, tanto superficiais quanto subterrâneas, que protegem o entorno de poços utilizados para o abastecimento humano, servindo como defesa contra a captação de água contaminada. Essa proteção ocorre por meio do controle de atividades poluidoras nos interiores desses perímetros. Existem várias técnicas que possibilitam a delimitação desses PPPs; contudo, foram testados aqui os métodos de Raio Fixo Calculado (RFC), de Wyssling e de Modelagem Numérica (MN). Essas técnicas empregam o critério do tempo de trânsito da água subterrânea, onde para a busca de proteção contra contaminantes degradáveis, como bactérias, usou-se o tempo de 50 dias; mas também foram definidos PPPs para os tempos de 500 e de 1825 dias. Logo, o objetivo deste trabalho foi definir, dentre algumas técnicas presentes na bibliografia, qual ou quais apresentam uma boa possibilidade de proteção eficiente para o aquífero sedimentar Caiuá, no Paraná. Visou-se também, definir semelhanças entre os resultados obtidos e estabelecer considerações a serem efetuadas para a delimitação de PPPs no aquífero. No geral, devido à simplicidade e a maior aproximação às áreas definidas pelo MN, o RFC foi escolhido como adequado para o emprego no Caiuá, embora tenha apresentado resultados mais conservadores. Associou-se isso aos baixos gradientes hidráulicos avaliados na área de estudo e a algumas vazões elevadas na região. Porém, observou-se que para poços com vazões inferiores a 96 m³/dia, e quando houver condições, o MN pode auxiliar a proteger áreas de maneira mais assertiva, onde se deve atentar para o detalhamento dos parâmetros de recarga e de condutividade hidráulica horizontal. No entanto, caso essa técnica não possa ser empregada, também se aconselha o uso do RFC, que pode ser empregado no aquífero, mas certas considerações foram observadas: 1) para o tempo de 50 dias, os raios obtidos por meio da espessura saturada (H) para vazões até 360 m³/dia devem ser multiplicados por 3,2, e para vazões acima disto, multiplicados por 2; 2) para os tempos de 500 e de 1825 dias, os valores de raios - obtidos pelo uso de H na equação volumétrica - para poços com vazões de até em média 324 m³/dia, devem ser multiplicados por 2, e para vazões acima disso, os raios devem ser multiplicados por 1,8 e 1,7, respectivamente. Foi definido que a substituição dos valores de H do aquífero por valores de seções filtrantes dos poços para o cálculo do RFC, como indicado na bibliografia, foi eficaz, principalmente devido aos altos valores de H empregados. Contudo, para o tempo de 50 dias e para vazões baixas, o raio obtido, para proteção circular, com o uso da seção filtrante do poço pode ser levemente aumentado. Considerando essas premissas, encontraram-se raios medianos de proteção, para 50 dias, de 40, 53 e 54 metros para vazões de até 96, entre 96 e 360 e acima de 360 m³/dia, respectivamente. Para 500 dias, definiram-se raios de 78, 102 e 147 metros para os respectivos intervalos: de até 96, entre 96 e 288 e acima de 288 m³/dia. |