Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Santos, Ronise Ferreira dos |
Orientador(a): |
Guimaraes, Lia Buarque de Macedo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/15837
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Resumo: |
O objetivo desta dissertação foi investigar o método de desenvolvimento de calçados utilizado por profissionais atuantes no Pólo calçadista do Vale do Rio dos Sinos e Paranhana, no Estado do Rio Grande do Sul. O grupo amostrado foi composto por 31 profissionais independentes que atuam para diversas empresas de pequeno, médio e grande porte da região e pelos 11 profissionais do grupo de desenvolvimento de produto de uma empresa de grande porte situada no Pólo. Os dados levantados com a ferramenta Design Macroergonômico (DM) proposta por Flogliatto e Guimarães (1999) mostraram que o calçado é um produto de moda, desenvolvido com ênfase exclusivamente em critérios estético-simbólicos definidos com base na pesquisa de tendências em capitais mundiais de moda (principalmente européias), seguindo o método proposto por Carrasco (1994) na década de 70. O mapeamento do PDP da empresa estudo de caso mostrou que a fase de pré-desenvolvimento é uma "caixa-preta" para os integrantes da equipe de desenvolvimento de produto, que não têm clareza quanto à origem das decisões estratégicas de projeto, quanto à estrutura do portfólio da empresa, e quanto às incumbências de cada membro dentro da equipe, principalmente sobre as atividades de marketing dentro do processo e sobre a macro-etapa de pós-desenvolvimento. O PDP não incorpora o grupo de manufatura nas atividades de pré-desenvolvimento e no início das atividades de desenvolvimento. De um modo geral, a pesquisa evidenciou que, independente do porte da empresa e da qualificação dos profissionais, e do incentivo do Governo Federal através das entidades de classe, não há desenvolvimento de design de calçados no grupo amostrado, que as metas são formuladas em termos de custo de fabricação e quantidade de vendas, não havendo incentivo para a inovação, o que não contribui para tornar o Brasil competitivo no cenário mundial, apesar de ser o 3º maior fabricante de calçados do mundo. |