Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Lemos, Andrea Cristina Conceição |
Orientador(a): |
Saldanha, Dejanira Luderitz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/98602
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Resumo: |
A presente dissertação tem como objetivo apresentar um estudo sobre a vulnerabilidade ambiental com base em informações geológicas e geomorfológicas. A pesquisa desenvolveu-se na região nordeste do estado do Rio Grande do Sul / Brasil, na Bacia Hidrográfica do Rio Paranhana (BHRP), abrangendo os municípios de Taquara, Igrejinha, Três Coroas, Gramado, Canela e São Francisco de Paula. Esta região é caracterizada por um relevo, escarpado e em patamares devido à sucessão de derrames da Formação Serra Geral. Ao sul presenciam-se morros médios areníticos da Formação Botucatu. Trabalhos anteriores registraram movimentos de massa nos municípios de Três Coroas e Igrejinha, principalmente em linhas de escarpa. Frente a isto se lançou a hipótese de que zonas de contato faciológico e litológico possuem influências na vulnerabilidade ambiental da região. De modo a investigar esta hipótese, estudaram-se as formas de relevo, as quais estão diretamente relacionadas ao substrato geológico. Também foram descritos oitenta e quatro pontos distribuídos nesta bacia de modo a buscar informações sobre as características lito-estruturais das rochas da região. O resultado das descrições/classificações petrográficas e o processamento das variáveis geomorfométricas (SRTM/TOPODATA) foram inseridos no software ArcMap para uma análise multicritério no Raster Calculator. O mapa final de vulnerabilidade ambiental da BHRP comprova a hipótese inicial, demonstrando que as áreas correspondentes a Fácies Gramado e o limite entre a Formação Botucatu e Formação Serra Geral são os mais vulneráveis. Isto porque em cada nível de derrame magmático, a estrutura configura-se com uma zona amígdalar, uma zona de disjunção colunar, um bloco rochoso, maciço com disjunção horizontal e zona amigdalar. Em cada linha de contato apresentam-se essas zonas amigdalares que permitem a percolação de fluidos desestabilizando o substrato rochoso. Recomenda-se para estudos futuros mapear estas linhas de contato, de maneira a detalhar o estudo da gênese dos desastres naturais da região de escarpa do Rio Grande do Sul. |