Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Almeida, João Francisco Gallo de |
Orientador(a): |
Castello, Lineu |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/60595
|
Resumo: |
Edifício Icônico (Iconic Building) é o termo cunhado por Charles Jencks em “Iconic Building – The power of enigma” (2005) para nomear o fenômeno, corrente no campo da arquitetura e do urbanismo, que inicia na rasteira do chamado “Efeito Bilbao”. Ou seja: a atual epidemia global de construção de edifícios emblemáticos que seguiu o bem-sucedido caso do Museu Guggenheim em Bilbao projetado por Frank Gehry, concebido pelas autoridades locais como peça-chave da revitalização urbana e econômica da cidade espanhola. Caracterizado pelo atual cenário de competição global entre cidades, o dito fenômeno, em resumo, apresenta-se como o investimento, tanto estatal quanto privado, na construção de edifícios de formas sintéticas e esculturais, que funcionam como marcas, projetados pelos chamados starchitects (ou arquitetos-celebridades), em busca de sucesso instantâneo de público (e sobretudo, turistas) e, conseqüente retorno financeiro. Por trás das críticas de introduzir sensacionalismo e espetáculo na arquitetura, e considerado como resultado de uma cultura “commodificada”, as quais recolocam sob novos termos a questão da autonomia da arquitetura como, é inegável que este fenômeno tem assumido papel primordial na constituição da paisagem da cidade contemporânea. Em vista da referida importância e popularidade e para além de suas imagens sedutoras, este trabalho busca, após delimitação geral e precedentes históricos, explorar através de exemplos concretos (Museu Guggenheim Bilbao, Casa da Música do Porto e Fundação Iberê Camargo) a capacidade que estes edifícios possuem para confrontar a alegada situação de autonomia comprometida e transformar suas expressivas cargas simbólicas em efetivos lugares urbanos e, igualmente, constituir experiências arquitetônicas relevantes. |