Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pires, Mariana Lorentz |
Orientador(a): |
Lopes, Marta Júlia Marques |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/108954
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Resumo: |
O objetivo geral deste estudo foi analisar o que se nomeia demanda de saúde mental na articulação entre ESF e NASF de uma determinada Gerência Distrital da Secretaria de Saúde da cidade de Porto Alegre. A partir disso, pretendeu-se conhecer e compreender a relação entre equipes ESFs e NASF na área da saúde mental, assim como as demandas e as ações construídas na articulação entre os serviços na perspectiva da gestão do trabalho e do cuidado compartilhado em saúde mental. Particularizou-se a escolha pelo estudo da relação entre ESF e NASF, pois verificou-se que tais dispositivos vêm sendo investidos como política pública para a consolidação do cuidado de saúde mental na rede básica. Optou-se em pesquisar duas ESFs que se diferenciavam na sua relação com NASF, uma mais solicitante do apoio do NASF e outra menos solicitante. Para esta pesquisa, foram utilizados os instrumentos da entrevista semiestruturada e diário de campo. Para análise do material, utilizou-se a técnica da Análise de Conteúdo e decidiu-se pela modalidade de Análise Temática. Observou-se que a demanda de saúde mental está sendo aceita no repertório de intervenções das equipes ESFs, entretanto, percebeu-se que a ESF que aciona mais intensamente o NASF é a que se ocupa da saúde mental de uma maneira mais autônoma e se reconhece como gestora do cuidado no território. Além de apresentar-se como uma equipe multiprofissional que tenta trabalhar de forma mais integrada e não hierarquizada. Como potencialidades, o NASF foi indicado como dispositivo que aproxima as especialidades na ESF, além de proporcionar espaço para o exercício da clínica ampliada e a educação permanente como novas tecnologias de cuidado na atenção básica. A articulação com a RAPS e rede intersetorial apareceu nas experiências tanto do NASF quanto da ESF. O NASF, contudo, apresentou-se como ponto articulador para a rede de saúde mental. Quanto as limitações do NASF foram consideradas a falta de recursos materiais e de locomoção até as ESFs referenciadas, provocando uma dificuldade na atenção à saúde mental e prejudicando o trabalho na atenção básica. Portanto, observou-se que o NASF é um dispositivo que tensiona a gestão do cuidado de saúde mental na atenção básica, pois garante retaguarda e “pressiona” a ESF a acolher e acompanhar saúde mental. Esse novo dispositivo, o NASF, mostrou-se potente para o cuidado de saúde mental, reforçando a rede de atenção psicossocial e contribuindo para o avanço da Reforma Psiquiátrica brasileira. |