Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Romo de Vivar Martínez, Paulo Rodrigo |
Orientador(a): |
Soares, Marina Bento |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/251646
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Resumo: |
Lepidosauromporpha e Archosauromorpha são os dois grandes grupos dentro de Diapsida. O primeiro é composto por Lepidosauria e os seus stem taxa, todos extintos. Na atualidade o grupo está unicamente representado por Lepidosauria (Squamata e Rhynchocephalia) e encontra-se amplamente distribuído pelo mundo, ocupando diversos hábitats. Das 10.418 espécies viventes conhecidas, apenas Sphenodon punctatus pertence a Rhynchocephalia. Apesar de no passado o grupo também ter sido diverso, sua origem evolução inicial encontram-se ainda pouco conhecidas. Indiretamente, estima-se que o surgimento do grupo deve ter ocorrido no Permiano, embora o primeiro fóssil atribuído a um Lepidosauromorpha tenha idade triássica. No contexto sulamericano, na Argentina e no Brasil estão os registros mais antigos (Noriano), representados pelos rincocefálios, Sphenotitan leyesi, da Argentina, e Clevosaurus brasiliensis, do Brasil, e pelo lepidossauromorfo Cargninia enigmatica. Os dois últimos são provenientes da Zona de Associação (ZA) de Riograndia da Sequencia Candelária (Supersequência Santa Maria do Rio Grande do Sul). Novos materiais inéditos têm sido coletados na ZA de Riograndia, e, também, na mais antiga ZA de Hyperodapedon, de idade Carniana. A presente tese traz novas contribuições ao conhecimento dos Lepidosauromorpha sulamericanos, na forma de quatro artigos científicos. Assim, a tese fornece o seguinte aporte de contribuições: o registro da evidência mais antiga de osteomielite em rincocefálios, observadas em mandíbulas de Clevosaurus brasiliensis; a descrição de uma nova espécie de rincocefálio para ZA de Riograndia; a revisão anatômica e o posicionamento filogenético de Cargninia enigmatica; a descrição de novos materiais de lepidossauromorfos da ZA de Riograndia; e a descrição de um novo rincocefálio baseado em um fragmento de palatino para a ZA de Hyperodapedon, junto com a descrição detalhada do palatino de Clevosaurus brasiliensis. Através de abordagens anatômica, taxonômica, filogenética, paleoecológica e paleobiológica, os artigos integrantes da tese, em conjunto, fornecem novas informações sobre a história inicial dos (Lepidosauromorpha (Lepidosauria)) e sua radiação no início do Mesozoico. |