Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Scartassini, Verônica Barboza |
Orientador(a): |
Moura, Ana Maria Mielniczuk de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/205557
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Resumo: |
O desenvolvimento cultural e intelectual brasileiro se desenvolveu tardiamente se comparado com outros países da América Latina. A criação das universidades e seu estabelecimento como instituições de pesquisa, foi necessária para desenvolver a ciência brasileira. Esse cenário, só foi possível com o surgimento das agências de fomento, como o CNPq, a CAPES e as FAPs. Esta união, entre universidades e agências de fomento, demarca o regime de informação desenvolvido no país e o modo com que afeta a estrutura das universidades públicas brasileiras. Compreendendo o papel fundamental das universidades na contribuição da ciência nacional, esta pesquisa buscou compreender o processo de financiamento de pesquisa com a produção científica e tecnológica pertencente a Universidade Federal do Rio Grande do Sul no período de 2008 a 2018 indexada nas bases de dados Web of Science e PatentScope, assim como buscou identificar cada uma dessas produções. O processo de análise dessa pesquisa utilizou diferentes indicadores como período, área do conhecimento, idioma das publicações, periódicos, departamentos, autoria, depositantes e países. Esta pesquisa, se apresenta como descritiva, utilizando a cientometria como método. Os dados foram coletados da Web of Science (artigos) e da PatentScope (patentes) em agosto de 2019 e unificados em um banco de dados no Excel, software utilizado nos procedimentos de análise e criação de tabelas e gráficos. Verificou-se que a UFRGS possui indexada na WoS 26.895 registros, destes 16.700 registros com indícios de financiamento, formando um dos corpus do estudo. Na PatentScope, 381 registros de patentes formam o segundo corpus do estudo. Analisando os resultados, percebe-se que ambas as produções apresentam sinais de crescimento. Os autores do estudo se dividem em 58.768 autores e 865 inventores, contando com os colaboradores. Quando analisada a produção interna da Universidade, as principais unidades acadêmicas são os Institutos de Biociências, Instituto de Ciências Básicas da Saúde, Faculdade de Medicina, Instituto de Física, Instituto de Química e Escola de Engenharia. A produção científica da UFRGS é, em sua maioria, financiada por instituições como CNPq, CAPES, FAPERGS, HCPA e a própria UFRGS. Os periódicos, onde as publicações da UFRGS se concentram, são principalmente internacionais, como a Plos One, Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, e Zootaxa. O idioma das publicações analisadas ocorre em sua amplamente em inglês. Os depósitos de patentes realizados pela Universidade ocorreram, em alguns casos, com colaboração como a Biolab, a BRASKEM, outras são instituições de ensino e pesquisa como o HCPA e a USP. Devido a essas colaborações, alguns dos depósitos foram realizados fora do território nacional, casos da WIPO e dos EUA, mas depositar no Brasil, ainda é preferência. A área de concentração dos depósitos é predominante na seção A da CIP, a mesma dos artigos. Verificando a relação entre financiamento com a produção tecnológica, a pesquisa evidenciou que 525 pesquisadores aparecem no corpus de artigo e no de patentes. Deste modo, a pesquisa conclui que a produção tecnológica da UFRGS, também, é realizada recebendo algum tipo de fomento como a produção científica. |