Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Diogo Rollo da Silva |
Orientador(a): |
Gaya, Adroaldo Cezar Araujo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/256260
|
Resumo: |
Em 2020 nos deparamos com a pandemia de Covid-19, que exigiu uma série de medidas para conter a disseminação do vírus Sars-Cov-2. Entre elas, o distanciamento social. Com o fechamento temporário de diversos setores, entre eles o escolar, a prática de esportes em contra turno escolar ficaram impossibilitada. Assim como outros municípios brasileiros, Garopaba sofreu com as mudanças impostas pela pandemia, suspendendo as atividades presenciais da Escola Municipal de Esportes (EME). Com isso, é importante compreender como o período de distanciamento social imposto pela pandemia influenciou na aptidão física relacionada ao desempenho motor de escolares praticantes de futebol. Logo, os objetivos desta dissertação foram avaliar o impacto do distanciamento social em escolares praticantes de futebol na EME sobre a aptidão física relacionada ao desempenho motor, comparando os resultados das avaliações físicas feitas antes da pandemia (2019) e após o retorno às atividades presenciais (2021). Para isso, foram incluídos dados de 60 alunos com idades entre 06 e 15 anos. Em relação ao desempenho motor, mensurou-se as seguintes variáveis: Flexibilidade, Força Muscular Localizada (FML), Aptidão cardiorrespiratória (ApC), Força Explosiva de Membros Superiores (FMS), Força Explosiva de Membros Inferiores (FMI), Agilidade e Velocidade. Além destas, foram consideradas para o pareamento dos dados: Idade, Sexo, Estatura e Índice de Massa Corporal (IMC). Foram feitas duas análises: na primeira, foi feita a comparação de médias através do “este T de Student pareado e tamanho do efeito através do d de Cohen. A segunda abordagem consistiu em verificar a probabilidade dos efeitos da maturação somática sobre as variáveis dependentes através de ANCOVA. As análises estatísticas foram realizadas no software SPSS versão 28, sendo aceito uma significância de 95%. Os resultados indicam que o distanciamento social provocou diferentes efeitos entre as variáveis. A Força Muscular Localizada e a Aptidão Cardiorrespiratória apresentaram decréscimo após o período de distanciamento, além do aumento do IMC. A Velocidade e a Agilidade não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre as avaliações. Inesperadamente, a Flexibilidade, Força Explosiva de Membros Superiores e Força Explosiva de Membros Inferiores apresentaram médias superiores após o período de distanciamento social. Conjecturou-se que a maturação somática poderia explicar tais resultados, porém a correlação entre a maturação somática e as variáveis dependentes foi muito baixa. Isto leva a crer que a maturação não teve efeito significativo sobre as variáveis de desempenho motor avaliadas. Concluise que após o período de distanciamento social: 1) Houve decréscimo de desempenho motor na Força Muscular Localizada e Aptidão Cardiorrespiratória; 2) não houve impacto estatisticamente significativo na Agilidade e Velocidade; 3) houve acréscimo de desempenho motor nas variáveis Flexibilidade, Força Explosiva de Membros Superiores e Inferiores; 4) não houve efeito da maturação somática sobre as variáveis avaliadas. |