Trajetórias de vida pela educação : produzindo os núcleos de gênero e diversidade sexual em um Instituto Federal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Guimarães, Willian
Orientador(a): Nardi, Henrique Caetano
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/255969
Resumo: Esta tese objetiva evidenciar as vozes, os desejos, os sonhos e as trajetórias das inúmeras pessoas que transitaram e ainda transitam pelos Núcleos de Gênero e Diversidade Sexual do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense. Para tanto, utiliza-se a noção de trajetórias de vida, como disparador teórico, metodológico e político dos objetivos desta pesquisa. Foram entrevistados 16 sujeitos que têm sua trajetória profissional marcada por ocuparem, em algum momento, uma representação dentro dos Núcleos de Gênero e Diversidade Sexual, seja como gestão local, seja como gestão institucional desse instituto federal. Esses homens e mulheres afetam a maneira que os núcleos se constituem, da mesma maneira que os núcleos afetam suas trajetórias, em diferentes desdobramentos junto a suas vidas particulares e profissionais. Nesse sentido, os Núcleos de Gênero e Diversidade Sexual dos Institutos Federais articulam processos políticos para a movimentação de diferentes mecanismos pedagógicos em prol do questionamento e/ou da manutenção da produção dos modos de vida. A análise do material de pesquisa permite evidenciar que os núcleos (re)produzem, atravessam e são atravessados pelas redes de sentidos sobre a diversidade, gerando efeitos em diferentes práticas pedagógicas nessas instituições. Nessa perspectiva, a escola é entendida como um plano de subjetivação no qual os sujeitos estabelecem relações de reiteração ou questionamento dos diferentes jogos de verdade que circulam nesse ambiente. Por fim, compreende-se que os esses núcleos operam espaços de abertura e fortalecimento político-pedagógico dos debates de gênero e de sexualidade nos institutos federais. Através do encontro com diferentes trajetórias de vida, esses núcleos caminham lado a lado com a comunidade acadêmica, implicando corpos, desejos e afetações na produção de um espaço de respeito às diferenças.