Silêncios ensurdecedores: gênero e diversidade sexual nas escolas da rede Estadual do Ensino Médio de Campina Grande - PB.
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29991 |
Resumo: | Questões de gênero e de diversidade sexual têm sido tratadas, no espaço escolar, como temas geradores de tensões e silenciamentos. Considerando que a diversidade, como tema e em todas as suas dimensões, precisa ser inserida nas ações educativas do espaço escolar, deve-se perguntar como ela ocorre quando as abordagens evidenciam questões de gênero. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa foi de compreender como o gênero e a diversidade sexual são evidenciados no cotidiano escolar de professores(as) de escolas da rede estadual de Campina Grande (PB). Para isso, centramo-nos na urgência de questionar como as políticas educacionais, quando direcionadas às questões de gênero e diversidade sexual, influenciam diretamente a prática docente, como amolados dispositivos legais norteando as ações das escolas e dos(as) professores(as). Alinhado ao tema, essas questões foram analisadas sob a perspectiva teórica de Butler (2003; 2022) e Foucault (1988; 1999; 2004; 2007). Quando voltada para a realidade educacional brasileira, aportamos nossas análises em Louro (2001a; 20021b; 2001c), Junqueira (2009), Miskolci e Campana (2017). Além de contribuições da literatura consagrada ao tema e da legislação brasileira para a Educação, neste estudo, foram utilizadas fontes primárias, por meio de entrevistas obtidas com professoras e professores da rede estadual de ensino da cidade de Campina Grande (MEIHY; HOLANDA, 2015), (LARROSA, 2022). Feitas as análises das fontes primárias e orais, referenciadas pelas reflexões teóricas adotadas, concluiu-se que as questões de gênero e de diversidade sexual são evidenciadas nas escolas, mas e de forma isolada. Esse isolamento se deve, em muitas circunstâncias, à falta de entendimento do tema, de cursos de formação continuada e de políticas educacionais que reconheçam a diversidade como força motriz de uma realidade que é plural. |