Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Fraga, Laura Fritsch de |
Orientador(a): |
Brunstein, Miriam Garcia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/282899
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Resumo: |
Introdução: Comer Transtornado é um conceito empregado para pessoas com comportamentos alimentares de risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares. Apesar de apresentar múltiplas causas, a preocupação com a imagem corporal é um dos focos cognitivos e emocionais dessas pessoas. O Yoga é uma prática que associa corpo e mente e já apresenta evidências sobre a diminuição da psicopatologia global do comer transtornado, redução dos comportamentos alimentares disfuncionais e maior satisfação com a imagem corporal. Objetivo: Desenvolver um protocolo de intervenção de Yoga para complementar o tratamento dos pacientes que apresentam sintomas de Comer Transtornado atendidos pelo Serviço de Nutrição da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Bom. Aplicar o protocolo de intervenção de Yoga na população estudada e avaliar a experiência pessoal desta com a intervenção. Métodos: Foi escolhida a modalidade do Hatha Yoga, com a inserção das posturas que promovessem o desenvolvimento gradual de habilidades físicas, respiratórias, proprioceptivas e cognitivas para a execução do Surya Namaskar A e de Pranayamas de forma autônoma e segura pelos participantes até o final do protocolo. Ao final da intervenção, aqueles que participaram das aulas receberam um questionário online para a sua avaliação de forma anônima. Resultados: O protocolo criado se constitui de 4 práticas diferentes. Cada uma delas é realizada uma vez por semana por três semanas consecutivas, totalizando 12 semanas (3 meses) de aula. Além das posturas, está descrito o detalhamento da sua execução, os objetivos de cada uma delas, bem como orientações para as aulas. Das 13 pessoas que confirmaram sua participação nas aulas, 9 foram na primeira aula e 4 concluíram o tempo total de intervenção. Ao total, 6 participantes responderam ao questionário de avaliação. Conclusão: O protocolo demonstrou ter sido bem aceito e possível de ser praticado pelos usuários do Sistema Único de Saúde que apresentavam sintomas de comer transtornado, podendo ser uma ferramenta útil para utilização no tratamento dessas pessoas por profissionais de saúde habilitados. |