Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Flávio Santos |
Orientador(a): |
Chaves, Celso Giannetti Loureiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/61727
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Resumo: |
Este trabalho expõe a transição estilística por que passou o autor, coincidente com o período do doutoramento. Antes adepto do emprego não ortodoxo das técnicas de preordenação, especialmente as derivadas das técnicas seriais, a privilegiar a sintaxe musical, volta-se o autor para as questões fundamentais da significação em música. Neste processo, experimentou-se, primeiro, a contraposição da elaboração motívico-temática às técnicas seriais. O propósito era o de constituir unidades estruturantes – motivos e temas - sobre a base serial, capazes de assumir funções formais perceptíveis, aptas a conduzir a escuta do ouvinte. Em seguida, fez-se estender o princípio serial à rítmica, num procedimento em que se definia uma rede de relações de proporções tomadas como referência para as decisões ao nível do ritmo. Entretanto, o deslocamento do interesse para as questões da significação musical levou à reflexão e crítica das práticas e estética baseadas na preordenação. A semantização musical passa a ser o motor primordial e principal ordenador das forças organizadoras da textura musical. Esta nova postura composicional impôs a reflexão acerca da técnica musical, e a definição de novas práticas aptas a instaurar os processos de semantização: o princípio da complementaridade cromática, os eixos cromáticos, a elaboração motívico-temática. No processo da transição estilística, na consolidação da nova postura composicional, o autor se apoiou na filosofia de Susanne K. Langer, na análise mitológica-musical de Claude Lévi- Strauss, no pensamento de Leonard Meyer. Igualmente fundamentais foram as categorizações de Jean-Jacques Nattiez, a semântica musical de Michel Imberty e a semiótica musical de Raymond Monelle. |