Efeitos da administração sistêmica de metilprednisolona em pulmões de ratos doadores em morte encefálica submetidos a transplante pulmonar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Araujo, Luiz Felipe Lopes
Orientador(a): Andrade, Cristiano Feijó
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/71631
Resumo: INTRODUÇÃO: O transplante pulmonar é a única opção terapêutica para determinados pacientes com doença pulmonar em estágio terminal. A maioria dos transplantes de pulmão é realizada a partir de doadores em morte encefálica, condição que per si pode comprometer o sucesso do procedimento. A fisiopatologia da morte encefálica é complexa e envolve mecanismos hemodinâmicos, simpáticos e inflamatórios. A administração de metilprednisolona 60 minutos após indução da morte encefálica reduz a atividade inflamatória em pulmões de ratos. OBJETIVO: Avaliar os efeitos do tratamento com metilprednisolona em pulmões de ratos transplantados a partir de ratos doadores induzidos à morte encefálica quando administrada 60 minutos após indução da mesma. MÉTODOS: doze ratos Wistar foram randomizados e anestesiados em 2 grupos (n=6): controle: indução de morte encefálica e administração de solução salina; metilprednisolona (MET): indução de morte encefálica e administração de metilprednisolona 60 minutos após. Os animais foram observados e ventilados por 120 minutos e depois submetidos a transplante pulmonar. Foram avaliados parâmetros hemodinâmicos e gasométricos, escore histológico, dosagem de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), superóxido dismutase (SOD), TNF-α e interleucina-1β (IL-1β). RESULTADOS: houve redução significativa dos níveis de TNF-α e IL-1β no grupo que recebeu metilprednisolona (p=0,0084; p=0,0155, respectivamente). Não houve diferença significativa na atividade do TBARS e SOD entre os grupos controle e MET (p=0,2644; p=0,7461, respectivamente). Não houve diferença significativa na gasometria, nos parâmetros hemodinâmicos, e nas alterações histológicas entre os grupos controle e MET. CONCLUSÃO: a utilização de metilprednisolona após a morte encefálica em ratos doadores reduz a atividade inflamatória em pulmões transplantados, mas não tem influencia sobre o estresse oxidativo.