Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jairo Batista da |
Orientador(a): |
Gerling, Cristina Maria Pavan Capparelli |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/273786
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Resumo: |
Esta pesquisa teve por objetivo investigar as articulações e influências no desenvolvimento de dois arranjos autorais de músicas presentes em jogos de video game. A saber, Aerith, composta em 2023 (versão atual) e Requiem for the Gods, composta em 2022 (versão atual). Outras obras para piano, estudadas durante minha formação e trajetória pianística, influenciaram as minhas decisões no desenvolvimento dos dois arranjos que compus, analisei e discuti como parte de minha pesquisa de doutorado. A partir de uma adaptação do modelo ludomusicológico ALI (Affect, Literacy, Interactivity – Afeto, Alfabetização [midiática/musical], e Interatividade), originalmente desenvolvido por Elferen (2016), analisei os dois arranjos buscando criar conexões entre as áreas da ludomusicologia e da musicologia tradicional. Assim, propus uma adaptação do Modelo ALI, denominada por mim como Modelo Joystick Piano. Assumi a minha voz ativa (DOMENICI, 2012) como pianista, intérprete e autor dos dois arranjos. As narrativas dos games, cujas músicas estudadas estão presentes na tese, também influenciaram as minhas decisões de escrita das partituras, juntamente com as sugestões interpretativas, apontando sonoridades, agógicas e variações rítmicas diversas. Para o desenvolvimento dos meus argumentos, a metodologia envolveu princípios básicos da ludomusicologia extraídos de autores como Elferen (2016) e Fernández-Cortés (2021), e que foram aliados por mim a estudos sobre intertextualidade musical, baseados em Straus (1990) e Klein (2004). Considerando que seus conceitos foram adaptados aos estudos analíticos musicais (Rosen, 1980), autores como Kristeva (1974) e Barthes (1989) também são mencionados ao longo do texto. A partir dos meus conhecimentos e das minhas interações com os jogos digitais, bem como com as músicas que os fundamentam, a minha investigação contribui para gerar novas e mais fortes ligações entre a ludomusicologia e a musicologia tradicional, assim como também entre a dicotomia nas discussões sobre música erudita e música popular. Espero que o meu trabalho favoreça novas abordagens acadêmicas de repertórios situados fora dos padrões geralmente pré-estabelecidos, valorizando também as diversas obras musicais presentes nas artes midiáticas, como os jogos digitais. |