Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Fasolo, Liege Bertolini |
Orientador(a): |
Gurski, Rose |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/165471
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Resumo: |
A presente pesquisa teve como ponto de partida a experiência com docentes que recebem crianças consideradas da educação especial em duas escolas públicas de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul. O estudo investigou o modo como as Rodas de Conversa podem contribuir para a formação continuada de educadores que recebem alunos de inclusão. O objetivo principal foi ofertar condições para que as professoras narrassem suas experiências cotidianas com esses alunos e que, por meio dessas narrativas, pudessem apostar mais na construção de um saber singular acerca de seu fazer docente. As interrogações norteadoras da pesquisa foram: é possível que se produzam movimentos nas narrativas e, quiçá, nas posições discursivas das educadoras através das Rodas de Conversa? As Rodas seriam potentes como dispositivo de formação dirigida a educadores que recebem alunos de inclusão? A metodologia utilizada para a condução e a análise do material foi inspirada na escuta psicanalítica – a atenção flutuante, do lado da pesquisadora; a associação livre, na fala dos docentes; e a temporalidade do a posteriori, na análise dos materiais –, conjugada aos efeitos ético-metodológicos advindos do tema da experiência em Walter Benjamin. As Rodas, pela escuta da dimensão da experiência dos docentes, funcionaram como espaços de acolhimento aos alunos considerados da educação especial, onde muitas vozes, palavras e vivências puderam ser enunciadas, criando assim condições para que se desse o trânsito da “Mão Única” para as “Passagens”. É nesse sentido que apostamos na construção do saber da experiência como via de travessia para uma micropolítica de inclusão nas escolas. |