O cruel e o trágico: o retorno do trágico no teatro da crueldade de Antonin Artaud
Ano de defesa: | 2014 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-9KPHEG |
Resumo: | Esta tese tem por objetivo analisar as propostas do Teatro da Crueldade de Antonin Artaud em sua relação com a poesia trágica ática e as filosofias contemporâneas do trágico. Com esse fim, estabelecemos um trajeto entre as principais obras de Artaud do período que vai de 1924 até 1938: dentre elas "Correspondance avec Jacques Rivière" (1924), "L'Ombilic des Limbes" (1925), "Le Pèse-Nerfs" (1925), "Héliogabale ou l'anarchiste couronné" (1934), "Le Théâtre et son Double" (1938), além de conferências, cartas e notas íntimas. Nosso primeiro objetivo foi analisar a maneira como o Teatro da Crueldade responde às solicitações da tragédia ática, essa última pendida entre a revelação de uma cosmovisão original e a interdição das filosofias moralistas de Platão e Aristóteles. Assim, nos primeiros dois capítulos, investigamos as associações entre o drama trágico e a filosofia moral, tomando como referência, de um lado, os "Diálogos" platônicos e tratados aristotélicos e, de outro, o drama de Sófocles, "Édipo Rei". Nos dois capítulos seguintes, voltamo-nos para a atualidade e as transformações que os impasses trágicos impõem a uma renovação do teatro sob a forma do Teatro da Crueldade. |