Efeitos interfaciais na mesofase SmA em cristais líquidos isoxazóis via difração de raio-x

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Sales, Eric Souza
Orientador(a): Merlo, Aloir Antonio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/213033
Resumo: Neste trabalho uma série de cristais líquidos (CLs) com terminação polar, contendo núcleo 3,5-diarilisoxazol foi sintetizado e teve seu comportamento mesogênico caracterizado por análises de calorimetria diferencial de varredura (DSC), microscopia ótica de luz polarizada (MOLP) e difração de raio X (DRX). Os mesógenos são compostos pelo grupo 3,5-diarilisoxazol (grupo rígido), uma cadeia alquílica (cauda) e um espaçador formado por uma longa cadeia alquílica, ligando o grupo rígido a terminação polar (cabeça). Os grupos polares são hidroxila, bromo, grupo cetal, 1,2-diol e alquiltrietilamônio. A série 16a-d e 17 possuem o grupo polar hidroxila, 19a-b e 21 bromo, 24 grupo cetal, 25 diol e 26 alquiltrietilamônio. Os CLs monosubstituídos de cadeia linear contendo o grupo hidroxila 16a-c apresentaram mesofase SmC, SmA e N. No CL de cadeia ramificada 16d foi detectada apenas a mesofase SmA monotrópica enquanto a presença de uma segunda cauda suprimiu o comportamento mesomórfico em 17. Nos CLs contendo o grupo bromo foram observadas mesofases SmA e SmB. As análises de MOLP e DRX sugerem que as flutuações entre as camadas (OLFs) possuem uma influência significante na interface entre as camadas esméticas e definem o comportamento térmico desses materiais. Para os CLs contendo grupo cetal e 1,2 diol foram observadas as mesofases SmA e SmC enquanto no CL contendo grupo polar alquiltrietilamônio foi detectada a mesofase SmA. Através dessa investigação foi possível provar que o tipo de cauda e o grupo rígido conferem a capacidade mesogênica desses CLs e o grupo polar terminal desempenha um papel fundamental na estabilidade de diferentes mesofases através das OLFs.