Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Romano, Leonora |
Orientador(a): |
Pereira, Claudio Calovi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/199650
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Resumo: |
A abordagem sobre a validez de critérios em arquitetura nas tomadas de decisão sobre bens que devem ou não constituir patrimônio, diz respeito às argumentações especializadas, não empíricas, tendo em vista considerar o bem imóvel como instrumento cultural que representa valor, formalmente, pela sua essência e significado, sem regulá-lo a tempo, espaço ou percepção afetiva. Defender o valor artístico intrínseco como sendo de maior autoridade nas tomadas de decisão sobre a proteção e preservação do patrimônio material imóvel, investigando, pois, critérios de valor em arquitetura com vistas a definir algum grau de consenso coletivo, técnico, especializado, reduzindo o arbítrio nas concessões de mérito de proteção é o mote desta pesquisa. Pesquisa qualitativa, tendo como base a leitura dos tratados clássicos de Vitrúvio e Alberti, sustentados por critérios de qualidade em arquitetura – virtudes –, e orientados à faculdade intelectual que permite instruir e regular as condutas projetuais. Conhecidas as razões pelas quais a arquitetura resulta em correção e adequação, coube examiná-la à luz do significado, qualidade interna que desperta admiração e reverência, dando-lhe, além de dignidade, sentido. John Ruskin e Aloïs Riegl foram os autores que categorizaram essa arquitetura de estima ou sentido – os monumentos. Vencida a fundamentação teórica, o próximo passo foi verificar as premissas estudadas em cinco exemplares da arquitetura moderna brasileira que tornaram-se monumentos, antecipadamente, por meio da chancela do tombamento outorgada em razão de seus princípios. Constatou-se em cada um destes monumentos, inúmeros critérios de qualidade, sendo que cinco critérios, virtudes, mantiveram-se invariáveis, mesmo tratando-se de tipos distintos – edifícios religiosos e arquitetura pública profana. As cinco virtudes, reunidas em inventário, a partir da análise qualitativa dos Cinco Modernos, mostrou não apenas ser possível, mas garantido, apreciar o mérito dos bens imóveis analisando exclusivamente seu valor artístico intrínseco, ou seja, com foco no edifício. |