Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Tófoli, Paula Virgínia |
Orientador(a): |
Hillbrecht, Ronald Otto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/14997
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Resumo: |
A maioria dos trabalhos sobre o impacto macroeconômico da abertura da conta de capital não encontra nenhum efeito da liberalização sobre as variáveis reais. No entanto, uma leitura cuidadosa desta literatura revela que a maioria destes estudos não trata realmente da teoria que se propõe a testar. Aqueles que defendem um impacto positivo da liberalização financeira sobre o crescimento econômico aceitam as previsões do modelo de crescimento neoclássico de redução permanente no custo do capital e aumento temporário no investimento nos mercados emergentes, quando estes liberalizam suas contas de capital. A maior parte dos artigos que não encontram efeitos da liberalização sobre as variáveis reais não testa estas previsões. Uma ramificação pequena, mas crescente, desta literatura sobre a relação entre liberalização da conta de capital e crescimento econômico, que leva em conta a natureza temporal das previsões do modelo neoclássico (os artigos que adotam o chamado enfoque do experimento de política), encontra evidências de que a abertura da conta de capital em um país emergente gera efeitos significativos sobre o investimento e crescimento econômico. A desagregação dos dados, ou seja, a aplicação do enfoque do experimento de política a dados de firmas, fornece uma ligação mais forte com a teoria e graus de liberdade suficientes para se adotar uma nova estratégia de identificação que permite testar a eficiência na alocação dos recursos dentro do país em desenvolvimento que abriu sua conta de capital. O objetivo desta dissertação é tratar das teorias e evidências do impacto da liberalização da conta de capital nos países emergentes sobre o crescimento de suas economias, analisando-se as metodologias empíricas existentes aplicadas no teste desta relação, enfatizando as teorias que dão suporte a seus testes empíricos, bem como suas principais descobertas. Os efeitos da abertura da conta de capital no Brasil, na década de 90, serão analisados, utilizando-se uma estratégia de identificação recente a partir de dados de firmas, para se checar a validade empírica das previsões do modelo de crescimento neoclássico nesta situação. |