Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Klein, André Luis |
Orientador(a): |
Araujo, Aldo Mellender de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/163669
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Resumo: |
O estudo de adaptações deve levar em conta que a forma das características dos organismos afeta os desempenhos de mais de uma função, sendo, portanto, modificada por mais de uma pressão seletiva. Estas diferentes demandas podem ser conflitantes, como no caso da seleção convergente para mimetismo contra a seleção divergente para o isolamento reprodutivo. As borboletas Heliconius utilizam o padrão de coloração de advertência das asas também para o reconhecimento de parceiros, o que acaba por gerar um conflito de sinais em potencial quando duas ou mais espécies simpátricas compartilham seu padrão. Neste trabalho, as cores das asas de três espécies de Heliconius e de alguns co-mímicos do Sul do Brasil são investigadas através de duas abordagens: uma físico-sensorial, a fim de se caracterizar as diferenças entre cores co-miméticas em termos de discriminabilidade por diferentes tipos de visão, incluindo borboletas e aves; e uma etológica experimental, avaliando a eficácia da coloração das asas como sinal de reconhecimento específico. Uma terceira abordagem procurou caracterizar e comparar a corte das três espécies de Heliconius a fim de se explorar mecanismos adicionais de reconhecimento específico e possíveis relações com a convergência mimética. As análises físico-sensoriais deram suporte à hipótese recente de diferenças crípticas nas cores como um possível sinal privado de comunicação para as Heliconius, mas os testes comportamentais contrariaram esta expectativa, revelando um alto grau de interferência reprodutiva entre co-mímicos, além de um grau moderado entre não mímicos. A análise comparada da corte sugeriu uma influência maior do mimetismo do que da filogenia sobre a semelhança entre padrões comportamentais. Propomos que esta relação se dê indiretamente através da convergência morfológica na forma das asas e no comportamento de voo entre co-mímicos. |