Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Moura, Rosana Silva de |
Orientador(a): |
Hermann, Nadja Mara Amilibia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/70360
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Resumo: |
A tese intitulada A experiência do "tempo do agora", educação e reconhecimento social é o resultado de uma investigação teórica acerca do problema do tempo na história e o reconhecimento do outro, no horizonte da relação entre filosofia e educação, dada a partir da experiência do 'tempo do agora' benjaminiano (Jetztzeit). Logo, esse trabalho constitui-se através da mediação teórica entre uma possível teoria crítica de Walter Benjamin e sua abertura à hermenêutica filosófica. Então, o problema de pesquisa aqui é o do perscrutar o acontecimento da experiência do 'tempo do agora', tomado como experiência ontológica. Nosso trabalho aqui é o de trazer à luz os elementos de uma hermenêutica filosófica pertencentes aos escritos de Benjamin, especialmente no que concerne à história, a partir dos quais o autor apresenta sua concepção de tempo e crítica do progresso como forma de provocar uma interpretação a contrapelo do tempo, através de experiências de intervalos no continuum na história. Nossa hipótese central é a de que são os elementos de uma consciência histórica ampliada que possibilitam esta experiência, que estaria, desde sempre, vinculando passado e presente como modo de acontecência do ser como linguagem e história. O referencial teórico que constitui a problematização de nossa hipótese nos é dado na apresentação de uma hermenêutica filosófica que se orienta no horizonte da historicidade marcada pela finitude do ser, dada a partir das perspectivas filosóficas de Martim Heidegger e Hans-Georg Gadamer. Traços dessas filosofias estão presentes na interpretação que Walter Benjamin faz do tempo enquanto 'tempo do agora', implicando em ressignificações do passado e presente que repercutiriam na elaboração de um conceito de história. Para uma filosofia benjaminiana mediada na filosofia hermenêutica, a tarefa de uma consciência história consiste em reconhecer a existência das vozes esquecidas no círculo vitiosum do não-reconhecimento do outro. Nesse sentido, a contribuição de Axel Honneth para o problema do reconhecimento parece fortalecer a hipótese de que este se daria no âmbito de uma ontologia social, conflitiva e desterritorializadora da idéia do ser como algo atemporal. Faz-se necessário, então, o debate em torno da tarefa da história inscrita no horizonte de uma educação hermenêutica que se ocupe do problema do reconhecimento do outro na ressignificação do tempo, matéria fundante do ser histórico. A educação enquanto processo de formação de consciências históricas pode promover o fenômeno de reconhecimento no 'tempo do agora' e, com isso, ressignificar-se nessa experiência intersubjetiva. |