Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Andressa de Souza |
Orientador(a): |
Siqueira, Ionara Rodrigues |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/273199
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Resumo: |
Nos últimos anos, o aumento da população idosa global tem impulsionado a busca por terapias que atenuem os impactos adversos do envelhecimento e ampliem o entendimento dos mecanismos subjacentes a esse processo. Nesse cenário, o exercício físico tem se destacado como uma ferramenta não farmacológica de valor, com potencial para mitigar os déficits relacionados à idade. O hipocampo, uma área cerebral crucial para memória e aprendizado, passa por alterações à medida que envelhecemos, associado a redução na concentração de biomarcadores como o fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1). O IGF-1 desempenha importante papel na neurogênese, plasticidade sináptica e saúde cerebral e estudos indicam que exercício regular pode elevar seus níveis no hipocampo protegendo contra a perda de memória associada à idade avançada. Nesse contexto, investigamos os efeitos do envelhecimento e o impacto do exercício de corrida em esteira ergométrica nos níveis de IGF-1 no hipocampo de ratos Wistar de 3 e 21 meses de idade. Os animais foram submetidos ao protocolo de sessão única (20 minutos) ou exercício diário moderado (20 minutos durante 14 dias), sendo eutanasiados 1 hora após a última sessão. O encéfalo foi removido e o hipocampo foi dissecado. Nossos resultados mostram que o envelhecimento aumentou o IGF-1 no hipocampo de ratos Wistar (F=16,71; p=0,0002) e que o exercício não modificou esse padrão de expressão, independentemente da idade dos animais (F= 0,9062; p= 0,4122). Observamos uma tendência de interação entre os fatores idade e exercício (F=2,76; p=0,0753), sugerindo um efeito do exercício aeróbico oposto ao esperado sobre os níveis de IGF- 1 no hipocampo de animais jovens e envelhecidos. O protocolo de sessão única e exercício moderado por 14 dias parecem reduzir agudamente (1 hora após o exercício) os níveis de IGF-1, respectivamente no hipocampo de ratos adultos jovens. Por outro lado, o exercício moderado, durante 14 dias, parece aumentar os níveis de IGF-1 no hipocampo de ratos envelhecidos, sem alterações entre o protocolo agudo ou sedentários. É possível propor que os protocolos de exercício avaliados impactem diferentemente os níveis de IGF-1 no hipocampo, no entanto, não podemos associar a benefícios específicos induzidos pelo exercício. |