Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Ayres, Layane Ramos |
Orientador(a): |
Krause, Maurício da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/272139
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Resumo: |
Introdução: O comportamento sedentário está associado ao risco aumentado para o desenvolvimento de doenças cardiometabólicas. Em contrapartida, a prática do exercício regular atua como intervenção não farmacológica que melhora diversos fatores metabólicos, como perfil lipoproteico, inflamatório, sensibilidade à insulina, manutenção do peso e pressão arterial, culminando em diminuição do risco à saúde. Períodos de restrição na alimentação também parecem reduzir concentrações basais de biomarcadores associados a doenças crônicas, bem como parece aprimorar a expressão das proteínas da via de choque térmico, sendo capaz de trazer efeitos similares ao do exercício. Recentemente, estudos avaliando exercício em estado de jejum demonstraram benefícios adicionais, quando comparados a seus efeitos isolados. Objetivos: Avaliar os efeitos subagudos (12 h após a conclusão) de uma única sessão de exercício aeróbico de intensidade moderada realizada em estado alimentado ou em jejum de 8 h sob variáveis metabólicas e imunoconteúdo de proteínas relacionadas à via de choque térmico em ratos Wistar machos sedentários. Métodos: Os animais foram alocados em quatro grupos: repouso alimentado (REP), exercício alimentado (EXA), repouso em jejum (REJ) e exercício em jejum (EXJ). O protocolo de exercício consistiu em uma sessão de 30 minutos em esteira, com intensidade de 60% do VO₂máx. Os animais realizaram jejum de 8 h pré sessão de exercício. Após 12 h de recuperação, os animais foram mortos e os parâmetros metabólicos no sangue, fígado, tecido adiposo marrom e músculos gastrocnêmio e sóleo foram avaliados, assim como o imunoconteúdo de sirtuína 1 (SIRT1) e proteína de choque térmico de 70kDa (HSP70) nos mesmos tecidos. Resultados: A concentração de glicogênio no sóleo aumentou nos grupos em jejum, enquanto que o conteúdo de triglicerídeos aumentou no fígado e tecido adiposo marrom. A combinação de exercício e jejum promoveu diminuição da concentração sérica de colesterol total e lactato quando comparado com o grupo REJ. Além disso, o imunoconteúdo de HSP70 e SIRT1 não sofreram alterações estatisticamente significativas, tanto no exercício quanto no jejum, para todos os tecidos analisados. Conclusões: Uma sessão de exercício aeróbico de intensidade moderada quando realizada em jejum é capaz de induzir alterações metabólicas importantes. A ausência de alterações nas proteínas analisadas, possivelmente ocorreu pelo diferente tempo de ativação e pico de expressão das mesmas pós exercício. |