Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Amanda Figueiredo |
Orientador(a): |
Barcellos, David Emilio Santos Neves de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/211864
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Resumo: |
O primeiro estudo desenvolvido teve como objetivo determinar e comparar o perfil de suscetibilidade de isolados de P. multocida de suínos com lesões de pneumonia ou pleurite no Brasil durante dois períodos. A concentração inibitória mínima (CIM) de quatro antimicrobianos foi calculada para os isolados históricos (período de 1981 a 1997; n=44) e contemporâneos (período de 2011 a 2012; n=50) pelo teste de microdiluição em caldo segundo recomendações do CLSI. A menor frequência de isolados resistentes, tanto históricos quanto contemporâneos, foi observada para o florfenicol (0% e 6%, respectivamente), enquanto que a maior frequência foi observada para a tetraciclina (20,5% e 34%, respectivamente). Houve aumento do número de isolados resistentes para todos os antimicrobianos testados, devido, provavelmente, à pressão de seleção pelo uso de antimicrobianos para tratamento e prevenção de infecções por P. multocida. Em relação aos perfis de suscetibilidade, os isolados históricos e contemporâneos da P. multocida foram estatisticamente diferentes (p˂0.05) apenas para amoxicilina e enrofloxacina, que tiveram um aumento na frequência de isolados resistentes de 3,8% e 18%, respectivamente. Um segundo estudo foi desenvolvido com o objetivo de comparar os métodos de tipificação capsular dos sorotipos A e D de isolados de P. multocida de suínos utilizando técnicas fenotípicas (hialuronidase e acriflavina) e genotípica (PCR multiplex). Foram utilizados 44 isolados liofilizados de P. multocida de suínos do Rio Grande do Sul obtidos entre os anos de 1981 e 1997. Pelos testes fenotípicos, dois isolados foram classificados como tipo D (4,55%), 40 isolados como tipo A (90,9%) e dois isolados não foi tipificado (4,55%). No entanto, pelo teste genotípico, 38 isolados foram classificados como tipo A (86,36%) e 6 como tipo D (13,64%). Os resultados mostraram que, em alguns casos, não existe equivalência entre a tipificação fenotípica e genotípica de P. multocida, neste estudo diferindo em 4/44 isolados (9,09%). Foi concluído que a tipificação capsular de P. multocida pela PCR multiplex é mais eficiente e confiável que pelos métodos fenotípicos. |