Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Santana, Patricia Nardelli Pinto |
Orientador(a): |
Rohden, Fabiola |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/102214
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Resumo: |
A literatura de autoajuda é um fenômeno recente sobre o qual poucas considerações foram tecidas. Dentre seus muitos representantes, encontram-se aqueles que se utilizam amplamente de recursos científicos para demonstrar seu ponto e embasar suas orientações. Esta dissertação se debruça sobre a obra de dois autores de best sellers deste tipo, Allan e Barbara Pease, e possui o intuito de discuti-la enquanto material de divulgação científica. A partir da análise etnográfica, tentei contextualizar esta produção de autoajuda científica, buscando conecta-la com aspectos mais amplos da sociedade englobante, e investigar as noções de gênero, sexo e natureza contida neles. Esse esforço é realizado sob o viés da investigação sobre a divulgação científica, a saber, a relação entre expertise científica e público leigo Assim, mobilizo referências que exploram a relação entre o conhecimento científico e o público leigo, de modo a não toma-la como relação de mão única. Através da análise do conteúdo dos livros dos autores são pensadas as categorias de autoajuda científica e o modo como são representadas as noções de sexo e gênero. Do mesmo modo, a investigação de algumas fontes científicas mobilizadas por Allan e Barbara Pease permitem pensar o que está em jogo neste tipo de produção literária. Por fim, busco compreender o fenômeno da autoajuda científica no contexto de uma biopolítica do século XXI. |