Peônia: silêncio, peso e leveza na criação ficcional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Fialho, Luise Cristine Spieweck
Orientador(a): Antunes, Carlos Leonardo Bonturim
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/255640
Resumo: Movida por reflexões sobre a escrita de ficção, esta dissertação é composta por uma parte ensaística e outra criativa, que inclui a escrita de uma novela inédita. O primeiro ensaio investiga as ligações possíveis entre silêncio e criação a partir de Giorgio Agamben, Susan Sontag e Virginia Woolf. Guiado pela leitura de obras literárias de Aline Bei, Annie Ernaux e Marguerite Duras, aponta-se o silêncio como um aceno ao inenarrável que mantém viva a inspiração da artista na obra e abre-a em possibilidades. O segundo ensaio propõe um intercâmbio entre as polaridades peso e leveza a partir de Italo Calvino, Milan Kundera e Byung-Chul Han e espelhamentos observáveis em Elena Ferrante e Otto, sugerindo que a solidez do peso pode ser fundamental ao alcance da leveza. Como parte da pesquisa e em diálogo com o percurso teórico, desenvolveu-se a escrita de Peônia, uma novela inédita cujo memorial de criação também compõe este trabalho. O memorial apresenta reflexões adicionais sobre literatura e sobre as escolhas narrativas adotadas, articulando ideias de Oscar Wilde, Gaston Bachelard e Roland Barthes, entre outros autores e autoras.