Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Rebolledo Palazuelos, Felix |
Orientador(a): |
Fonseca, Tania Mara Galli |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/201231
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Resumo: |
Essa tese, ao procurar definir a noção operativa que anima o conceito de DevirCriança como processo imagético, apresenta um duplo propósito: postular a infância como devir e não como ser individualizado; e, subsequentemente, elaborar a predicação processual da infância como Devir-Criança e, em seu sentido mais amplo, como emergência processual. Desse modo, deseja-se deslocar a compreensão da infância e seu desdobramento conceitual para uma formulação heterogênea, aberta e indeterminada, que se expressa ao longo de linhas processuais e imagéticas, a fim de indicar o seu movimento. Colocamos o processo como imagético, baseando-o no pensamento cinematográfico de Henri Bergson e Gilles Deleuze, que identifica a imagem como um conjunto dinâmico de ações e reações, em que o cinematógrafo intervém como produtor da diferença, tanto como diferenciação quanto diferençação. O processo imanente que emerge da interação imagética é, simultaneamente, encarnado e perceptivo, sendo denominado devir. Quando dissocia-se os dois termos de Devir-Criança, produz-se dois problemas: primeiro, o de explicar o devir; e, segundo, o de associar a criança, como um agente epistêmico, ao devir. Como uma solução especulativa para a primeira aporia, com fundamentação em Gilbert Simondon, criamos uma ontogênese transindividual heterogênea e concreta, que vai além do indivíduo e produz um devir processual associado incorporado. O segundo problema consiste em desdobrar o aspecto processual da infância, identificando o movimento epistêmico que ele oferece e que designamos como noção comum em termos espinosistas. O aspecto final do trabalho trata das implicações imagéticas de uma dinâmica materialista do processo como expressão pragmática. |