Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Longo, Angela |
Orientador(a): |
Rosário, Nísia Martins do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/157618
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Resumo: |
Nesta pesquisa procuramos investigar a animação japonesa como uma máquina para compreendermos como a copresença evolucionária de outros seres — técnicos e animais — potencializa outras compreensões sobre o humano. Com esse posicionamento, procuramos demonstrar como o humanismo, além de se constituir como um modelo filosófico, científico e civilizacional, também propôs uma visão estética sobre o humano. Para realizar uma abertura dessa herança, procuramos traçar uma genealogia do humano e dos objetos técnicos em correlação. A compreensão do anime como uma máquina parte da teoria de Thomas Lamarre, em conjunto com as teorizações de Gilbert Simondon, Félix Guattari e Gilles Deleuze. O viés da análise tem o pressuposto de que, se a construção da animação se dá por layers, ou camadas que misturam diferentes técnicas e perspectivas visuais, poderíamos dizer que elas revelam a suis generis de pensamento em ação na animação. O humano também é pensado como uma construção, assim a relação de explosão do humanismo e da implosão do antropocentrismo visa desterritorializar o humano nos seus componentes teóricos e poéticos. O surgimento da teoria pós-humanista foi inicialmente pavimentado graças à desterritorialização posta sobre o humano no pós-estruturalismo. Para aprofundar esse argumento partimos da herança em Nietzsche e Derrida até autores pós-humanistas como Donna Haraway, Cary Wolfe, Rosi Braidotti e Stefan Herbrechter. Após estabelecermos um panorama da animação de ficção científica no Japão, iremos nos debruçar na análise das animações Rebuild of Evangelion 3.0: You Can (Not) Redo (2012) dirigida por Hideaki Anno e Ghost in the Shell: Innocence (2004) dirigida por Mamoru Oshii. De uma maneira geral a pesquisa foi dividida em três seções: pós-humanismo e techno-poética, máquina anímica e visões explosivas do humano. Na primeira, procuramos evidenciar uma genealogia do humano com atenção à sua coevolução e historicidade com os objetos técnicos, estabelecendo relações entre regimes de pensamento e estese. A segunda seção diz respeito às configurações da máquina anímica, suas relações com a tradição estética japonesa e com elementos da estética humanista, tal qual a perspectiva cartesiana. Procuramos demonstrar a existência de outros modelos visuais como uma abertura da heterogênese da máquina. A terceira seção é na qual iremos analisar as visões explosivas do humano na animação japonesa através das categorias analíticas propostas por Lamarre. Nossa hipótese é demonstrar como a máquina anímica poderia permitir uma heterogênese pós-humana através da dobra comunicacional do intervalo anímico. |