Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Talita Menger |
Orientador(a): |
Kindel, Andreas |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/239124
|
Resumo: |
A contagem de carcaças em rodovias é amplamente utilizada para quantificar o impacto dessas infraestruturas na fauna. Um número confiável de atropelamentos é essencial para tomadas de decisão efetivas quanto a mitigação desse impacto. Para isso, é necessário considerar não apenas a contagem simples de carcaças, mas corrigir as principais fontes de erros da amostragem de fatalidades: a detecção e persistência das carcaças. Os métodos usados consideram os erros constantes no espaço, no tempo e, às vezes, entre espécies. Mas, é esperado que eles apresentem variação, já que podem ser influenciados pelo tráfego de veículos ou condições climáticas, por exemplo. Nesse trabalho, apresentamos uma abordagem com modelos hierárquicos de população aberta, usando inferência Bayesiana e dados de captura e recaptura para estimar taxas de atropelamento e exploramos a variação na detecção e persistência das carcaças em diferentes segmentos de rodovia, períodos de amostragem e entre duas espécies: um mamífero (gambá-de- orelha-branca) e um réptil (lagarto-teiú). Procuramos pelas carcaças em um trecho de 104 km de rodovia no sul do Brasil, subdividido em três trechos, em sete campanhas amostrais com quatro dias consecutivos cada. As carcaças foram marcadas para serem reconhecidas ao longo dos dias dentro da mesma campanha, resultando em um histórico de capturas para cada carcaça. Estimamos as probabilidades de detecção e persistência das carcaças, o número de atropelamentos e taxas diárias de atropelamentos por quilômetro para cada espécie, trecho e campanha. Foram feitas 218 capturas de 94 indivíduos de gambá e 61 capturas de 41 indivíduos de teiú. Houve grande incerteza nas estimativas dos parâmetros, principalmente para o teiú, devido ao menor número de capturas, dificultando a visualização da variação da detecção e da persistência. A taxa de atropelamento que estimamos demonstrou ser o parâmetro mais confiável para avaliar e comparar atropelamentos em rodovias. O padrão estimado pelas taxas no comparativo entre as duas espécies diferiu do observado, embora tenham mais registros de gambás, as taxas de atropelamento são semelhantes entre as espécies. |