Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Alves, Francisco de Assis |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204917
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Resumo: |
Animais silvestres são vulneráveis aos impactos rodoviários, mesmo em Unidades de Conservação. De um modo geral, há pouco conhecimento sobre o impacto das rodovias na fauna silvestre de áreas protegidas. O Parque Estadual Morro do Diabo é uma das poucas exceções. Lá o problema dos atropelamentos que ocorrem na rodovia Arlindo Bettio (SP-613) vem sendo monitorado há décadas. A rodovia Nequinho Fogaça (SP-139) atravessa o Parque Estadual Carlos Botelho (PECB), que foi criado em 1982 para assegurar integral proteção à biota e belezas cênicas do bioma Mata Atlântica, no sudeste do Estado de São Paulo. Foram feitas amostragens periódicas durante um ano, a fim de quantificar e qualificar as fatalidades decorrentes de colisões entre veículos e a fauna, evidenciar os mamíferos não voadores que se deslocam pela via e inventariar os tetrápodes terrestres nas passagens inferiores instaladas nas APPs de curso d’água. Paralelamente, a Fundação Florestal disponibilizou dados de atropelamentos coletados pelo seu serviço de fiscalização, como forma de complementar as análises. Genericamente, as metodologias empregadas consistiram na realização de buscas ativas e utilização de armadilhas fotográficas. Os resultados encontrados ajudaram a dimensionar a magnitude do conflito ambiental local gerado pela atividade de transportes. Verificou-se a ocorrência de um padrão sazonal nas estatísticas de atropelamentos para a herpetofauna, apesar do baixo número global de eventos registrados. Embora os pontos adotados como passagens inferiores tenham concentrado intensa movimentação de exemplares faunísticos, constatou-se que a principal medida mitigadora já implementada no Parque é a interrupção noturna do tráfego de veículos. Diversas espécies de mamíferos não voadores deslocam-se pela via, dentre os quais felinos e ungulados de médio e grande porte. |