Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1989 |
Autor(a) principal: |
Machado, Ana Maria Netto |
Orientador(a): |
Folberg, Maria Nestrovsky |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/163483
|
Resumo: |
Este trabalho tece a especificidade do ato de escrever em confronto com escrita, transcriçao, ditado. cópia, leitura, etc, para situá-lo lado á lado com a fala na psicanálise. 'Escrever é como falar sem ser interrompido', onde a folha. silªncio material. desempenha papel semelhante ao do psicanalista na sua funçao de escuta. A leitura pontuadora, como função de corte do discurso. em oposição à leitura antropofágica (reprodutora), viabiliza ao próprio sujeito que escreveu. algo semelhante à intervenção do psicanalista sobre o discurso do psicanalisante, isto é, "escrever" um outro texto, explorando caminhos diferentes dos já trilhados durante o exercício do ato de escrever. é condiçao para este exercício, deixar-se escrever livremente (deixar-se "falar" como no diva), abstendo-se de qualquer censura prévia, confiantes em que desta forma, o que PODE ser escrito irá articular-se na folha, em oposição ao que deveria idealmente ser escrito, e por ser ideal permanece simplesmente impossível de ser realizado. Necessariamente. este EXERClCIO tem como EFEITO uma obra. portadora das marcas do sujeito no discurso, e, seja ela o que for, comporta um esti lo que exige reconhecimento. Trata-se de uma práxis que institui uma ética, não do bem ou do dever ser. mas do que é próprio da destinaçao do desejo: inscrever-se num corpo material, que pode ser a carne que sofre sem saber por qué, ou numa mediação simbólica, entre outras possibilidades. a FOLHA que "sangra" disseminando sentidos. |