Programa de exercícios físicos supervisionado e não supervisionado no tratamento da dor lombar crônica : ensaio clínico randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Piccoli, Luciana Aparecida Barbosa
Orientador(a): Santos, Antonio Cardoso dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/201539
Resumo: Introdução: A lombalgia é uma das causas mais frequentes de incapacidade. A prevalência dessa síndrome é de 50-85% durante a vida dos indivíduos. Entre as estratégias de intervenção mais promissoras em relação à dor lombar, está a atividade física que em geral está associada com uma longa série de benefícios para a saúde. Objetivo: Avaliar a eficácia de um protocolo de exercícios para reabilitação de dor lombar crônica sob supervisão - amparado ao mesmo protocolo realizado domiciliarmente, tendo como desfecho primário a dor. Método: Ensaio Clínico Randomizado com uma amostra de 30 sujeitos oriundos da comunidade, de ambos os sexos, com idade entre 30 e 55 anos, com relato de dor lombar. Estes sujeitos realizaram durante 12 semanas Protocolo de Exercícios para Dor Crônica de Coluna. Foram randomizados em dois grupos: Grupo A (Supervisionado) atendimento Supervisionado no Serviço de Fisiatria e Reabilitação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Grupo B (Não Supervisionado) realizou o mesmo protocolo de forma não supervisionada. Resultados: Encontramos importantes reduções na escala de dor após 12 semanas de intervenção não encontrado diferenças entre os grupos (6.8 ± 1.42 pré, 1.67 ± 1.95 pós p < <0.0001 ) grupo Supervisionado e (7.4 ± 1.5 pré, 2.8 ± 2.6 pós p < <0.0001) grupo Não supervisionado. Em relação aos instrumentos que avaliam qualidade de vida, observamos que todos os domínios relatam superioridade no grupo A Supervisionado comparado ao grupo B Não supervisionado. Níveis de flexibilidade apresentam superioridade no grupo supervisionado quando comparado ao grupo Não supervisionado. A capacidade de caminhar apresentou melhor desempenho no grupo Não supervisionado versus Supervisionado. Quanto às limitações nas costas devido a dor lombar, ambos os grupos tiveram menos limitação nas costas após 12 semanas de intervenção. A capacidade funcional da coluna em ambos os grupos melhorou pós-intervenção. Quanto aos escores de depressão e ansiedade, o grupo A Supervisionado teve relatado menores índices quando comparado ao grupo B Não supervisionado. Conclusão: Conclui-se que ambos os protocolos de reabilitação com exercícios para lombar crônica são efetivos, não demonstrando diferenças significativas entre os grupos Supervisionado e Não supervisionado.