O perfil do professor de música do ensino médio e suas crenças de autoeficácia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Garcia, Fernanda Krüger
Orientador(a): Hentschke, Liane
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/157059
Resumo: Este trabalho tem como temática as crenças de autoeficácia do professor que atua com o ensino de música no ensino médio. Este construto diz respeito às crenças do indivíduo sobre sua capacidade de executar determinados planos de ação para realizar tarefas específicas e está presente na Teoria da Autoeficácia (Bandura, 1997). Professores que têm sólidas crenças de autoeficácia têm mais comprometimento com o ensino, lidam de maneira mais eficaz com problemas de aprendizagem de alunos e com fatores acadêmicos estressantes, buscam inovações em suas práticas de ensino e procuram promover a autonomia e a confiança entre seus alunos. O objetivo geral foi investigar a relação entre o perfil de formação e atuação do professor que trabalha com o ensino de música no ensino médio e suas crenças de autoeficácia. Esta pesquisa utilizará uma parte da amostra da pesquisa geradora desenvolvida pelo grupo Formação e Atuação de Profissional em Música (FAPROM), intitulada “Mapeamento dos professores que trabalham com música na Educação Básica: um survey sobre sua formação, atuação e crenças de autoeficácia”, mais especificamente os professores do ensino médio. O método escolhido foi o survey baseado na internet, com um questionário composto por duas partes: a primeira, por questões objetivas que dizem respeito aos dados pessoais do professor; a segunda, pela Escala de Autoeficácia do Professor de Música. A amostra da pesquisa foi não probabilística, do tipo bola de neve. Para a análise dos dados, foram realizadas estatísticas descritivas e inferenciais. Os resultados apontaram haver relações entre a formação, a atuação e as crenças de autoeficácia dos professores desta amostra. O nível de escolaridade e as aprendizagens musicais de uma forma mais especializada foram as que pareceram exercer mais influência nas crenças de autoeficácia dos professores para ensinar música e para lidar com mudanças e desafios. Os professores que tiveram as maiores médias das crenças de autoeficácia para motivar os alunos foram aqueles que realizam atividades de musicalização infantil e a disciplina de música nas escolas. Os resultados também mostraram que os professores que se sentem mais capazes de lidar com mudanças e desafios são aqueles que atuam concomitantemente em outras etapas de ensino. Espera-se que este trabalho possa contribuir para que se conheça o professor que atua com o ensino de música nesta etapa de ensino, trazendo dados relevantes para se pensar a formação docente e o fortalecimento da educação musical dentro das escolas.