Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Pantoja, Patrícia Dias |
Orientador(a): |
Peyré-Tartaruga, Leonardo Alexandre |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/151425
|
Resumo: |
Esta tese busca avaliar dois efeitos que podem influenciar os principais parâmetros de um modelo teórico que caracteriza a fase de aceleração da corrida de velocidade: o efeito da carga e o efeito da idade. Os parâmetros do modelo incluem variáveis que caracterizam as relações força-velocidade e potência-velocidade, assim como a capacidade do atleta de direcionar a aplicação de força contra o solo, horizontalmente (efetividade mecânica). O objetivo do primeiro artigo foi comparar o efeito de diferentes cargas colocadas em um trenó com a corrida sem carga, sobre a efetividade e sobre parâmetros determinantes das relações força-velocidade e potência-velocidade, durante toda a fase de aceleração, em atletas velocistas. Este estudo mostrou que a efetividade mecânica aumenta com o aumento da carga utilizada no trenó, assim como a potência computada no final da fase de aceleração da corrida. A capacidade do atleta de manter a efetividade ao longo da fase de aceleração, entretanto, diminui com a utilização de cargas maiores. Estas informações são importantes para treinadores que pretendem prescrever o treinamento com o uso do trenó, pois com cargas maiores o atleta poderá treinar o direcionamento da aplicação de força na horizontal, principalmente no início da fase de aceleração. Além disso, pode-se usar a potência no final da fase de aceleração para indicar uma carga ótima de treino, ou seja, aquela carga que irá produzir maior potência. O objetivo do segundo artigo foi avaliar o efeito da idade em atletas master (39 a 96 anos) sobre os parâmetros mecânicos do modelo teórico que caracteriza a fase de aceleração da corrida de velocidade. O estudo mostrou que o desempenho da corrida de velocidade diminui linearmente com a idade, com uma queda de aproximadamente 1,10% por ano. Esse declínio foi associado à queda da potência máxima estimada (1,6% por ano), observada nos atletas com idade mais avançada, assim como à queda da força e da velocidade (1% por ano). Além disso, a efetividade desses atletas no início da fase de aceleração também é consideravelmente menor (0,88% de queda por ano) em comparação com atletas mais jovens. Portanto, treinadores devem estar atentos à efetividade de seus atletas master durante a aceleração da corrida, para que eles possam aprender a limitar a queda desse parâmetro e manter uma propulsão mais eficiente. |