Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Lima Júnior, Paulo |
Orientador(a): |
Ostermann, Fernanda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/15650
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Resumo: |
Na pesquisa brasileira em educação científica, há uma lacuna no que diz respeito ao interesse e à participação das mulheres na ciência. Recentemente, a pesquisa internacional tem apontado que diferenças no processo de socialização podem produzir nos homens e nas mulheres diferentes maneiras de conhecer o mundo. O presente trabalho busca investigar algumas diferenças e semelhanças entre estudantes de graduação em Física com respeito ao gênero. A fundamentação teórico-metodológica desta pesquisa está na teoria da mediação de Vigotski e na filosofia da linguagem do círculo de Bakhtin. A pesquisa contou com a participação de 22 estudantes de graduação em Física. Foi proposto a esses estudantes que debatessem sobre um tema da Física tão bem como suas visões de ciência. O uso que os estudantes fizeram da linguagem científica permitiu responder às seguintes questões: (1) Existe algum indício de que, quando discutem um tema de Física, homens e mulheres estão propensos a pensar de maneira diferente? (2) Existe alguma diferença entre homens e mulheres quanto às visões de ciência que carregam? (3) Existe alguma tendência entre os homens de dominar a situação do debate? Os resultados de pesquisa, ao mesmo tempo em que denunciam a dominação masculina, ilustram como as mulheres podem resistir a essa dominação. Enfim, a partir dessa pesquisa é possível defender a inclusão das mulheres na ciência não somente como uma questão de justiça social, mas como a saída mais vantajosa para a própria ciência, que poderá ganhar novas epistemologias e estilos de linguagem baseados nas maneiras tipicamente femininas de conhecer. |