A educação da saúde na escola de primeiro grau : possibilidades e limitações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Mengue, Sotero Serrate
Orientador(a): Bordas, Merion Campos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/171435
Resumo: O estudo relata e analisa, através de uma abordagem qualitativa, as experiências de um projeto participativo de educação e saúde para escolas de primeiro grau de periferia urbana. Nas manifestações das professoras foi observado um amplo espectro de concepções em relação às questões da saúde. Entretanto, nas atividades em sala de aula predominaram instruções sobre hábitos de higiene atendendo fortemente a uma dimensão normativa e disciplinadora. A visão tradicional de escola, por parte da maioria das professoras, constituiu-se em dificuldade significativa para o desenvolvimento do projeto, principalmente, no que se refere à valorização das idéias dos alunos. Os questionamentos formulados à escola, por parte dos pesquisadores e algumas professoras, provocaram uma reação intervencionista da Secretaria Municipal de Educação que impediu a continuidade pela do projeto que levou à realização de atividades diretamente com as crianças em sala de aula; nessas atividades, o dado mais significativo foi a descoberta de que, para as crianças, as noções de saúde e doença estão relacionadas às injunções e conseqüências dos tipos de trabalho exercido e às condições de vida da população dos tipos de trabalho exercido e às condições de vida da população da qual fazem parte. Observou-se, também, que apesar dos esforços dispêndios pelas professoras, as crianças não se mostraram realmente respectivas às instruções higiênicas professadas.