Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Silvestrin, Sonia |
Orientador(a): |
Goldani, Marcelo Zubaran |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/61732
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Resumo: |
Considerando a hipótese de que o excesso de utilização de novas tecnologias e a escassez de recursos de saúde pode apresentar desfechos similares quanto às taxas de baixo peso ao nascer (BPN), foi analisada a associação entre a posição social, obtida pelo grau de instrução, da ocupação profissional e da renda maternos e as taxas de baixo peso ao nascimento. Trata-se de revisão sistemática de literatura e metanálise, nas quais foram incluídos estudos de coorte e transversais, disponíveis na base de dados bibliográficos MEDLINE, utilizando a estratégica de busca previamente definida com a inclusão dos descritores: “socioeconomic factors”, “infant, low birth weight”, “cohort studies”, “crosssectional studies”. A metanálise foi realizada através do Programa STATA 10.0, utilizando o comando metan. Identificaram-se 729 estudos, tendo sido incluídos na metanálise 12. Para a obtenção das medidas de sumário de efeito foi utilizado o modelo de efeito aleatório, e os seus resultados foram apresentados por intermédio dos gráficos Forest Plot. O instrumento empregado na avaliação da qualidade dos estudos foi a Escala de Newcastle-Ottawa. O resultado, num formato de pontuação, mostrou que a maioria dos estudos incluídos apresentou alta qualidade. Os resultados das metanálises mostram uma associação entre a condição socioeconômica da mãe e a proporção de BPN. O estrato social mais elevado, quando identificado, pelo grau de instrução apresenta um risco de BPN de 0,67 do risco do estrato social mais baixo. Esse risco relativo é de 0,68, quando o nível social é identificado pela ocupação profissional e 0,61 quando a identificação é feita usando o nível de renda. Esses achados indicam que uma melhor condição socioeconômica protege em cerca de 30% para o risco de BPN. No estrato social médio, os resultados não foram significativos para o grau de instrução e para a ocupação, não sendo possível determinar sua relação com o BPN; já para a variável renda, a magnitude de efeito foi de 0,81, demonstrando que pertencer ao estrato social médio protege em 19% para o risco de baixo peso ao nascimento. Na análise do viés de publicação, foi utilizado o Teste de Egger. Os resultados apresentados por intermédio dos gráficos Funnel Plot, não demonstraram presença de viés de publicação, exceto na análise do grau de instrução materno médio (P= 0,027). Para o recálculo do tamanho de efeito desta análise, foi utilizado o Método Trim and Fill. Na primeira avaliação, este foi de 0,86 (IC 95%: 0,69 – 1,06) e, na segunda, de 0,71 (IC 95%: 0,56 – 0,88). Os resultados obtidos demonstram que a hipótese de similaridades entre extremos da distribuição social em relação taxa de BPN não foi confirmada e que, apesar de décadas de investigações e intervenções na área da saúde materno-infantil, as desigualdades sociais permanecem como um importante fator de impacto sobre os desfechos perinatais como o BPN. |