Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Vivian Carla Honorato dos Santos de |
Orientador(a): |
Fuchs, Sandra Cristina Pereira Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/143371
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Resumo: |
Contexto: O envelhecimento da população leva a uma maior carga de doenças crônicas e de demandas em saúde pública. A atenção primária à saúde (APS) implantada no Brasil oferece atenção integral à saúde através da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Pacientes que se beneficiam desse modelo de atenção à saúde podem ter maior qualidade de vida. Objetivos: Avaliar se pacientes idosos que consultam nas unidades com ESF apresentam maior orientação à APS do que aqueles que frequentam o modelo de atenção tradicional; se problemas de saúde - hipertensão, diabetes mellitus, transtornos mentais, dor crônica, bem como obesidade e obesidade central, medidas diretamente, estão independentemente associadas com escore de APS, e se o escore está associado a qualidade de vida. Participantes e métodos: Estudo transversal, realizado entre agosto de 2010 e agosto de 2011, em Ilhéus, Bahia. Foram entrevistados 509 idosos, selecionados através de amostra aleatória, atendidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nas unidades com ESF quanto à características demográficas, socioeconômicas, grau de orientação dos serviços a Atenção Primária à Saúde, morbidade referida como problemas de saúde e qualidade de vida. Aferiu-se qualidade de vida com o Short Form Health Survey (SF-12) e orientação a APS com o Primary Care Assessment Tool (PCATool). Além disso, foi realizada antropometria. Equipe treinada e sob supervisão realizou a coleta de dados. Resultados: O atendimento realizado na ESF apresenta maior grau de orientação à APS em comparação à UBS, resultando em menor prevalência de escore geral baixo. De um modo geral, o problema de saúde mencionado pelo idoso não afetou o grau de orientação à APS, mesmo após controle para fatores de confusão. Contudo, os problemas crônicos não se associaram independentemente com escore de APS baixo, exceto hipertensão e doença cardiovascular. Observou-se associação independente e positiva entre escore de APS e o componente mental de qualidade de vida e negativa com o componente físico. 11 Conclusões: Este estudo mostrou maior orientação à APS em unidades com ESF, independentemente do problema de saúde. O grau de orientação para a APS aumentou a qualidade de vida para o componente mental. Os resultados deste estudo enfatizam a necessidade de políticas públicas voltadas à saúde do idoso. |