Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Diego Wander Santos da |
Orientador(a): |
Baldissera, Rudimar |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/180564
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Resumo: |
A proposta desta tese parte das discussões sobre comunicação organizacional, especialmente no contexto das mídias sociais. Percebemos que as pesquisas nesse campo tendem a enfatizar a visibilidade como o único desejo das organizações em ambientes online. Contudo, estratégias de invisibilidade também se apresentam como (possíveis) caminhos adotados pelas organizações em situações de risco ou diante do (aparente) avanço de pautas que possam ir de encontro ao modo como esperam ser (re)conhecidas. Nessa perspectiva, nos parece oportuno compreender quais são as estratégias das organizações em situações nas quais predomina o desejo de invisibilidade e de redução/direcionamento da visibilidade nas mídias sociais. Esse é o nosso objetivo geral. Além dele, temos dois objetivos específicos: explicar objetivos/interesses basilares para a tomada de decisão pelo desenvolvimento e implementação de estratégias de invisibilidade, bem como evidenciar a incidência e o nível de contribuição das agências de comunicação digital quando da opção por estratégias de invisibilidade na Web. As reflexões são feitas à luz do interacionismo simbólico, fundamento epistêmico da pesquisa. Em termos de procedimentos metodológicos, trata-se de uma pesquisa exploratória. Para a revisão do estado da arte acerca das estratégias de invisibilidade nas mídias sociais, recorremos à Teoria Fundamentada em Dados (WOLFSWINKEL, FURTMUELLER E WILDEROM, 2013) Realizamos, ainda, entrevistas em profundidade com 17 profissionais que atuam em agências de comunicação digital filiadas à Associação Brasileira de Agentes Digitais (Abradi). Nossa opção por envolver as agências parte do pressuposto de que essas são catalizadoras das práticas adotadas pelas organizações, orientando as iniciativas e formatos/posturas/atitudes nesses espaços. A pesquisa resulta em um mapa de estratégias de invisibilidade e de redução/direcionamento da visibilidade, composto por sete categorias e 25 subcategorias, que são as ênfases de cada uma das estratégias. São caminhos adotados pelas agências e organizações em situações nas quais predominam três propósitos: 1) diagnosticar a visibilidade e a invisibilidade; 2) direcionar a visibilidade; e, 3) tornar invisível. Nossa compreensão é que tais estratégias precisam ser discutidas à luz das noções de interesse público, de conformidade e de ética, posto que a perspectiva de ocultar pode representar a não visibilidade de assuntos relevantes à sociedade que estejam perdendo espaço dada a profissionalização e o refinamento desses processos e recursos. |