Análise de redes no polo aquático : antropometria, posição tática e parâmetros de desempenho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Vasques, Dieisson Machado
Orientador(a): Castro, Flavio Antonio de Souza
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/232691
Resumo: O polo aquático (PAq) pode ser considerado um esporte de alta complexidade por ser praticado em espaço sem estabilidade ambiental e por requerer repertório motor amplo, além das técnicas clássicas de nado, relacionados à manipulação da bola, sustentações, saltos e deslocamentos na vertical. Os jogadores de PAq exercem funções que demandam ocupar posições táticas centrais e periféricas em relação ao gol, além do goleiro. As características antropométricas parecem influenciar em ações específicas e na definição da ocupação das posições táticas na equipe. Além disso, a experiência parece ser importante para o domínio no meio aquático e para os fundamentos técnico-táticos da modalidade. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi estudar parâmetros de desempenho no PAq por meio da análise de redes, considerando as possíveis complexas relações entre antropometria, posição tática do jogador e experiência na modalidade. Participaram do estudo 49 jogadores de polo aquático do sexo masculino divididos em dois grupos pelo percentil 50 da experiência (anos) em treinamentos e campeonatos de PAq. Os jogadores eram de quatro times diferentes. O grupo I (menos experientes, G1) foi composto por 24 jogadores (três jogadores de centro e 21 de perímetro). Já o grupo 2 (mais experientes, G2) foi composto por 25 jogadores (seis jogadores de centro e 19 de perímetro). Foram mensuradas massa, estatura e envergadura e aplicados testes para agilidade (AGIL), impulsão vertical (IMPV) e velocidade do arremesso (VEL). Média, desvio-padrão e limite dos intervalos de confiança das médias foram calculadas para as variáveis escalares. Frequências absolutas e relativas foram calculadas para as variáveis categóricas. Tamanho de efeito da experiência sobre as variáveis escalares foram verificados com d de Cohen. Para avaliar as associações entre parâmetros de desempenho, antropometria e posição tática, técnica de Machine Learning chamada de Análises de Rede foi utilizada empregando três medidas de centralidade: closeness centrality (CC), strength centrality (SC) e expected influence (IE). Dentre os resultados, destacam-se: os tamanhos de efeito da experiência foram moderados para massa corporal e para IMPV. Para G1, posição tática e IMPV apresentaram os maiores valores de CC (respectivamente 1,23 e 1,75) e SC (respectivamente 1,14 e 0,77). Já envergadura e experiência apresentaram os maiores valores de EI, respectivamente, 1,70 e 1,32. Para G2, envergadura e massa apresentaram os maiores valores de CC, respectivamente, 1,57 e 0,91. Envergadura e experiência apresentaram os maiores valores de SC, respectivamente, 2,16 e 0,69. Estatura e envergadura apresentaram os maiores valores de EI, respectivamente, 1,05 e 0,91. Antropometria e experiência influenciam no desempenho do jogador de PAq para a execução de ações específicas e na adaptação da posição tática na equipe.