Avaliação biomecânica dos músculos rotadores do ombro em atletas de elite de polo aquático e jovens fisicamente ativos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Teixeira, Fabiano Gomes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152222
Resumo: O polo aquático é um esporte coletivo, jogado na água e de alta intensidade, que exige ótima condição física dos atletas. Considerando a importância do complexo do ombro nas ações de jogadores do polo aquático, tornou-se importante investigar a influência das variáveis de torque e propriocepção, as quais podem ser afetadas e predispor o atleta a lesões. Além disso, o presente estudo pretendeu identificar a influência da fadiga e quais as contribuições da bandagem elástica quando aplicada na articulação do ombro sobre o desempenho de força e propriocepção em atletas. Participaram deste estudo 20 voluntários homens, 10 atletas profissionais de Polo Aquático e 10 jovens fisicamente ativos, os quais foram submetidos a testes (Cinestesia, Senso de Posição Ativo, Isocinético Concêntrico/Concêntrico e Concêntrico/Excêntrico, torque isométrico máximo, controle de força, indução de fadiga e all out no dinamômetro isocinético) realizados em dinamômetro isocinético (Byodex System 4 Pro), com e sem bandagem funcional. Para o tratamento estatístico foram realizados testes de normalidade (Shapiro-Wilk) e de homocedasticidade (Levene) e garantidas às condições de distribuição normal e variâncias homogêneas, foi utilizado o teste paramétrico t-Student para amostras pareadas e independentes com o nível de significância de α < 0.05. Os resultados mostraram que não houve influência da bandagem elástica nas variáveis estudadas em atletas. Em relação aos jovens fisicamente ativos foram encontradas influência da fadiga no Toque Máximo Isométrico e isocinético para rotação interna (concêntrica). Já ao comparar os grupos, os resultados mostraram que atletas apresentam maior torque máximo tanto isométrico como isocinético nos rotadores do ombro, e que apesar das diferenças no TC e W’ maiores em atletas em aproximadamente 40%, quando o torque crítico é normalizado pela CVM, não existe diferença entre os grupos. O presente estudo concluiu que a Bandagem Elástica não interferiu no desempenho e por isso não existem implicações contrárias à sua utilização terapêutica e que o tipo de atividade e treinamento realizados no polo aquático não são próprios para aumentar os percentuais de torque crítico e que o mesmo é maior, devido a maiores capacidades de força e não necessariamente devido a melhora na resistência.