Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Sandra Mara da Silva |
Orientador(a): |
Penna, Camila |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/283147
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Resumo: |
Como efeitos da organização e da pressão de sujeitos políticos organizados foram criados, a partir da redemocratização, políticas redistributivas para enfrentar desigualdades sociais e raciais, incluindo ações afirmativas e cotas em Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). É neste contexto nacional que a UFRGS, lócus desta pesquisa, se insere. O estudo teve como foco o processo de implementação das ações afirmativas para estudantes indígenas na UFRGS, no período de 2005 e 2023, investigando como servidores usam sua discricionariedade e ativismo institucional para apoiar a permanência desses estudantes indígenas na Universidade. O referencial metodológico adotado foi o da pesquisa do tipo qualitativa, de caráter exploratório. Foram realizadas: análise documental de teses e dissertações, observações participantes em eventos públicos e entrevistas. O objetivo foi analisar como as ações cotidianas dos servidores públicos (técnicos e docentes) atuam em prol da garantia de permanência dos estudantes indígenas na UFRGS. Para tanto, foi necessário compreender quais são as instâncias e os servidores envolvidos no Programa de Ações Afirmativas na UFRGS e identificar e analisar as ações discricionárias criativas desses burocratas a favor da permanência. O estudo se insere no campo das políticas públicas, mais especificamente no campo de implementação, entendida como um processo dinâmico caracterizado pela discricionariedade dos burocratas como descrito por Lipsky. O trabalho considerou fatores subjetivos que moldam as decisões dos agentes públicos, conforme Maynard-Moody e Muscheno e as ações discricionárias como formas criativas de organizar políticas governamentais e influenciar no resultado da política pública, como assinalam Pires, Lotta e Abers. Foram identificadas iniciativas inovadoras que incluem programas de interação entre comunidades indígenas e acadêmicas, adaptações de cursos para necessidades específicas, e projetos de extensão para apoio financeiro e conscientização. Conclui-se que, por meio de ações discricionárias os burocratas (servidores técnicos e docentes) desempenham um papel fundamental na implementação da política de cotas na UFRGS, na criação de estratégias para superar desafios e no enfrentamento de fatores que comprometem a permanência do estudante indígena. |