Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Emanuelli, Juliana |
Orientador(a): |
Külkamp-Guerreiro, Irene Clemes,
Araújo, Bibiana Verlindo de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/149470
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Resumo: |
Saquinavir é um medicamento antirretroviral desenvolvido para inibir a protease do vírus da imunodeficiência humana. Este fármaco apresenta várias limitações em função dos seus efeitos colaterais, baixa biodisponibilidade e sensorial não agradável. A nanoencapsulação de fármacos é uma técnica promissora para superar esses problemas. O objetivo deste trabalho é desenvolver suspensões aquosas de nanocápsulas poliméricas contendo saquinavir utilizando uma mistura de poli-ε-caprolactona (PCL) e poli- ε-caprolactone triol (PCL-T) visando uma formulação líquida adequada para o tratamento de crianças infectadas. As nanocápsulas foram preparadas pela técnica de deposição interfacial de polímeros pré-formados. A análise de diâmetro médio de partícula foi realizada por diferentes técnicas, difração a laser, dispersão de luz dinâmica e análise de rastreamento de nanopartículas. O potencial zeta foi determinado por mobilidade eletroforética, o pH por potenciometria e o teor de fármaco e a taxa de encapsulação por cromatografia líquida de alta eficiência com detecção no ultravioleta. O ensaio de liberação in vitro foi realizado com membrana de diálise e coleta das amostras nos intervalos de 0-120 horas, a 37°C. A estabilidade foi verificada nos tempos 0, 15, 30, 60 e 90 dias, ao abrigo da luz, em temperatura ambiente e com o monitoramento do pH, potencial zeta, diâmetro, teor de fármaco e através da análise de retroespalhamento de luz. A morfologia foi observada por microscopia eletrônica de transmissão. A citotoxicidade em linfócitos T humano foi determinada pelo teste de exclusão de azul de tripan e o mascaramento do sabor de saquinavir pela língua eletrônica. Todas as formulações apresentaram tamanho nanométrico entre 172 ± 18 e 225 ± 4 nm e uma boa distribuição de tamanho. A taxa de encapsulação de saquinavir foi maior que 99%. As nanocápsulas apresentaram potencial zeta negativo, valores de pH levemente ácido e morfologia esférica. Os parâmetros avaliados na estabilidade mantiveram-se constantes ao longo do tempo analisado. O ensaio in vitro mostrou uma liberação controlada de saquinavir. As formulações não apresentaram toxicidade in vitro e foram capazes de mascarar o sabor do saquinavir. Portanto, a associação de polímeros é eficaz para a encapsulação de saquinavir, apresentando características nanotecnológicas adequadas para a sua administração. |