Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Filipe Rodrigues Vargas do |
Orientador(a): |
Goulart, Bárbara Niegia Garcia de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/276569
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Resumo: |
Introdução: Considerando que o processo de saúde-doença deve levar em conta os aspectos biopsicossociais e espirituais, modelos de atenção em saúde centrados no paciente pressupõe uma abordagem integral, considerando a espiritualidade e a religiosidade (E/R) em suas abordagens. Objetivo: Estimar a proporção de enfermeiros, médicos e psicólogos brasileiros que abordam na prática clínica questões relacionadas à espiritualidade e à religiosidade e estimar o nível de disposição dos profissionais de saúde em interagir com os pacientes em questões relacionadas a E/R na prática clínica. Métodos: a partir de estudo transversal do tipo web survey, de âmbito nacional, levantou-se dados demográficos e opinião dos médicos, enfermeiros e psicólogos sobre aspectos relacionados a E/R. Para este estudo foi utilizada a Escala de Disposição para Interagir com o Paciente em Questões Relacionadas à E/R, desenvolvida pela Network for Research Spirituality and Health (NERSH) e traduzida para o português brasileiro. As informações foram ajustadas conforme a Teoria de Resposta ao Item (TRI) e realizada regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: Dos 1095 participantes, 335 (30,6%) eram enfermeiros, 433 (39,5%) médicos e 327 (29,9%) psicólogos. Destes, 76 (22,7%) da enfermagem, 152 (35,1%) da medicina e 112 (34,3%) da psicologia perguntam frequentemente ou sempre sobre E/R na prática clínica. Houve diferença significativa na frequência de abordagem dos enfermeiros em comparação com médicos (p<0,001) e com psicólogos (p=0,001). Os médicos são mais dispostos em abordar a E/R, com diferença estatística significativa de enfermeiros [DM -0,72, IC 95% BCa (-1,38 – -0,11)] e psicólogos [DM 1,44, IC 95% BCa (0,76 – 2,11)]. Ter treinamento prévio sobre o tema foi a única variável associada à proteção para a baixa disposição no geral em abordar E/R (RP 0,77 IC95% 0,70-0,85; p<0,001) em todas as três profissões avaliadas, apesar da percepção do profissional de treinamento insuficiente não ter sido estatisticamente significativa nestes grupos. Conclusão: Entre os participantes deste estudo, enfermeiros abordam com menos frequência E/R, se comparados com seus pares médicos e psicólogos. Os médicos e os psicólogos apresentam proporções de abordagem da E/R semelhantes, porém são muito diferentes quando se trata do nível de disposição em abordar E/R na prática clínica. |